terça-feira, 29 de abril de 2014

Ler, ler, ler...

 
Gosto de dias férias assim tranquilos, em que o tempo corre devagar e não há planos, nem horários, nem obrigações, em que nada está previsto ou combinado, e tudo se vai fazendo segundo a vontade de cada instante.
Por esta altura preciso sempre de um tempo de silêncio e de solidão, a sós comigo, com os meus pensamentos e o meu mundo, que me reequilibram e me devolvem a paz interior e a harmonia com o universo. Pode ser em casa, junto ao mar, ou deambulando pelas ruas da cidade, olhando-a com os olhos limpos, como se a visse pela primeira vez.
É então que me sabe melhor entregar-me também longamente à leitura, lenta e preguiçosamente, que é como se deve ler, sem olhar para o relógio, deixando-me apenas levar pela magia das palavras.
Desde que me lembro, sempre houve livros à minha volta. E a leitura sempre me fascinou. Por isso estou sempre a ler alguma coisa. Depois de ter passado pela Faculdade de Letras, então, não consigo ler um livro de cada vez. Há sempre, pelo menos, três livros que me ocupam em cada momento, nas minhas três línguas: português, francês e espanhol.
Os livros fazem uma enorme companhia, ensinam-nos o sonho e a vida, levam-nos para destinos que não imaginávamos que existissem e ajudam-nos a traçar caminhos. Fortalecem-nos. E, não tenho dúvida, de que ao entregarmos-lhes a alma, por um qualquer feitiço ou inexplicável milagre, tornamo-nos melhores pessoas.

2 comentários:

  1. Ler é dos melhores exercícios que tão bem fazem à mente, ao nosso 'eu' como forma de melhor interiorizar a vida e aprender, se apreendermos.

    Como será que alguém pode dizer que é culto, sem ler?

    Beijinho, Isabel.

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    1. Pior: e os que dizem que são escritores e também não lêem?

      Beijinho

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