segunda-feira, 8 de junho de 2015

Plenitude

 
Todas as idades têm o seu encanto, decerto, mas levei anos a acreditar que vivera aos trinta anos os melhores momentos da minha vida, tempo de descobertas várias, de equilíbrio e de consolidação.
E, no entanto, julgo hoje que a melhor fase, a mais plena, é esta de agora. Porque beneficio de tudo o que entretanto experimentei e aprendi, conheço-me melhor, sei mais claramente o que quero e o que não quero, ligo pouco ou nada ao que diz e pensa de mim quem não me importa, faço cada vez mais o que me apetece, vivo mais serena embora ainda inquieta e, acima de tudo, sinto-me muito bem na minha pele.

4 comentários:

  1. Isabel vê quanta razão eu tenho, quando digo que até aos 45/50 anos me limitei a "aprender a viver"e só depois é que comecei mesmo a viver?!

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    1. Sim, não sei se compreendo completamente, mas percebo bem o que diz... Mas é, para mim, uma descoberta/constatação muito recente. ;)

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  2. Isabel, essa plenitude transparece na forma como escreve. E como diz a Helena, sempre de modo tão acertado, é mesmo por volta desta idade que se começa realmente a viver e a desfrutar da vida em pleno.

    Um beijinho e uma boa semana para si :)

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    1. Não consigo ter distanciamento suficiente do que escrevo para concordar ou discordar com o que diz sobre o modo como escrevo. Quanto à questão da idade, percebo agora um pouco melhor o que diz a Helena. E gosto disso ;)

      Obrigada. Boa semana também para si, Miss. Um beijinho :)

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