tag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post2240115629298980783..comments2023-05-31T16:30:37.770+01:00Comments on Isto e aquilo: Muitos anos depoisIsabel Mouzinhohttp://www.blogger.com/profile/11264467553300934847noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-80076602583508158102014-08-06T11:42:22.163+01:002014-08-06T11:42:22.163+01:00Escrevi "pravalência" em vez de "pr...Escrevi "pravalência" em vez de "prevalência" e nem sequer sou disléxica, como a outra... ;)Isabel Mouzinhohttps://www.blogger.com/profile/11264467553300934847noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-53283826572769017702014-08-06T11:31:50.212+01:002014-08-06T11:31:50.212+01:00Digo, escrevo, "o" Trovante (como eles d...Digo, escrevo, "o" Trovante (como eles dizem) e não "os" Trovante, como toda a gente. Ainda que possa parecer, não se trata de mania de ser diferente. Na verdade "o" Trovante é o grupo, embora ele seja constituído por um grupo de pessoas, pelo que uma e outra têm razão de ser. E, em geral, usa-se o plural ("os" GNR, "os" Madredeus).<br />Para ser inteiramente sincera, tal como na história do Mouzinho (com z) ou do Mousinho (com s) e por motivos bem diferentes, claro, acabo também neste caso, por utilizar as duas versões. ;)<br /><br />Quanto ao resto: já me conhece suficientemente bem para saber que não ia levar a mal a sua observação, a qual acho, aliás, muito curiosa. É que nunca tinha reparado nisso. Mas é um facto. Tanto mais engraçado quanto, no que aos afectos diz respeito, não me considero uma pessoa nada possessiva. <br />E, por isso, ou ando muito enganada sobre mim mesma - e os outros comigo - ou trata-se aqui de qualquer coisa de outra dimensão. Vou mais por aí. E gosto da sugestão que o Paulo avança, essa de "usocapião". Excluo a retórica. Sou de grandes amores e desamores. Comigo não há meias-tintas. Gosto muito de tudo o que gosto e, quando não gosto, sou também radical: não gosto nadinha; e não há nada a fazer. Entre uma coisa e outra fica o que me é indiferente.<br />Essa ideia de me apoderar do que gosto de forma pacífica, com pravalência no tempo, agrada-me. No fundo é aquilo de que gosto tanto que é já como se fizesse parte de mim, com tudo o que me acrescenta e faz feliz. Mais ou menos isto.<br /><br />Enfim, em todo o caso vou pensar melhor, quem sabe um dia fazer até um post a este respeito, seguindo a sua sugestão. <br />É que fui um pouco "apanhada de surpresa". E é giro isto de, através dos outros, conhecermos de nós características ou particularidades das quais nunca nos tínhamos apercebido...<br /><br />Beijinho :)<br /><br />Isabel Mouzinhohttps://www.blogger.com/profile/11264467553300934847noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-47443448785517110322014-08-06T10:25:42.884+01:002014-08-06T10:25:42.884+01:00Também gosto muito "dos" Trovante. A voz...Também gosto muito "dos" Trovante. A voz irrepreensivelmente bonita do Luís Represas, as letras e as composições são maiores. Mas, se me permite, vou fugir do tema do post. Acho piada à forma, naturalmente possessiva, com que a Isabel chama seu ao que mais gosta. A sua Lisboa, o seu Trovante, a sua Escola, o seu Autor. Isso é por usucapião, ou seja, forma pacífica de se apoderar do que gosta com prevalência no tempo, ou mera figura retórica linguística?<br /><br />(por favor, não caia em tentação de me levar a mal, acho que a sua explicação dava até um post, escrevo a sério)<br /><br />Beijinho :) Paulo Abreu e Limahttps://www.blogger.com/profile/06550919936541109070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-4923814238861996482014-08-05T18:49:33.883+01:002014-08-05T18:49:33.883+01:00Não ponho em causa o seu conhecimento sobre os Tro...Não ponho em causa o seu conhecimento sobre os Trovante. Por que carga de água haveria de pôr?<br />Só que o meu (conhecimento) é, igualmente lato. Porque conheci muito sobre o grupo, sendo até, obrigado a saber. Por causa das funções radiofónicas que tive durante muito tempo. Não justifica tudo mas é qualquer coisa.O Manuel Faria, o Artur Costa, o Fernando Júdice, o José Salgueiro, continuaram mas muito longe dos projectores logo, menos mediáticos.<br />Como em tudo, há gente que gosta e gente que não gosta. É, no entanto, inegável que havia qualidade no grupo. A mesma qualidade que Luis Represas e João Gil 'arrastaram' consigo.<br />O final dos Trovante foi mesmo em 1991. Se a qualidade dos trabalhos feitos nesse ano foi inferior, é outra coisa. O que conta é a data oficial.<br />E a última aparição (de aparecimento) foi, como disse, na Festa do Avante, com uma actuação a roçar o perfeito e, naturalmente, sem menorizar a exibição de 2011 no Coliseu dos Recreios ou antes, em 2006, no Campo Pequeno, a convite do Montepio Geral ou ainda antes, em 1999, nas comemorações dos 25 anos da revolução, a convite de Jorge Sampaio, no Parque das Nações.<br /><br />Ainda vale a pena ouvir os Trovante e Luis Represas, a solo ou integrado num projecto musical.<br /><br />E lá vou eu!<br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-31579652679084783172014-08-05T10:17:28.585+01:002014-08-05T10:17:28.585+01:00Perdoar-me-á, mas sobre o Trovante, além dos própr...Perdoar-me-á, mas sobre o Trovante, além dos próprios, deverá ser difícil encontrar alguém que saiba mais que eu.<br />O grupo acabou de facto em 91, embora tenham ainda surgido mais umas coisas sem relevo no ano seguinte. E talvez 92 possa surgir registada como a data oficial do fim, mas não é a real.<br />Depois disso, juntaram-se pontualmente em duas ou três ocasiões, sendo a mais célebre o espectáculo do Pavilhão Atlântico em 12 de Maio de 99, a convite de Jorge Sampaio, que deu origem ao CD "Uma noite só".<br /><br />Ainda que tenham passado pela Festa do Avante, como pelo Rock in Rio em 2010 (únicos dois espectáculos em que não estive), a comemoração dos 35 anos foi feita num espectáculo no Coliseu, a 31 de Outubro de 2011. Sei, porque estive lá, na primeira fila, como sempre.<br /><br />Por mais que eu goste do Trovante (e conheço muita gente que não gosta!) por mais que o grupo e a música tenha marcado a minha vida, tudo tem um tempo. O Trovante hoje já não faria sentido. E o fim permitiu que todos eles (e não apenas Represas e Gil, que são os mais mediáticos) tenham seguido diferentes caminhos e feito muitas outras coisas depois.<br /><br />Se é bom gosto ou não, não sei; e é discutível. Mas Gil e Represas são hoje para mim, acima de tudo,dois amigos, porque crescemos juntos e partilhámos muitas emoções e vivências.<br />E, se tivesse que escolher uma voz para a banda sonora da minha vida, não hesitaria: escolheria Luís Represas, que é para mim (será sempre) "a voz"...<br /><br />Boa semana também para si.Isabel Mouzinhohttps://www.blogger.com/profile/11264467553300934847noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3148258896975657664.post-8570901660278931462014-08-04T18:32:24.165+01:002014-08-04T18:32:24.165+01:00Início da actividade dos Trovante: Verão de 1976, ...Início da actividade dos Trovante: Verão de 1976, em Sagres. <br />Dezasseis anos de sucesso indiscutível. Mais, se considerarmos as actuações feitas por convite, ainda depois do seu termo oficial, em 1992.<br />Na realidade, os Trovante estiveram em palco até 2011 quando, na 35ª Festa do Avante, comemoraram os 35 anos de fundação da banda. <br /><br />Vários trabalhos que de uma forma ou de outra, marcaram as vidas daqueles que sentiam mais que o som de acordes musicais. <br />Para, de certa forma, matarmos saudades das vozes desse grupo, João Gil e Luis Represas fazem, a solo ou integrados em projectos de ciscunstância, alguns trechos que continuam a agradar.<br /><br />Bom gosto, Isabel.<br />Beijinho e boa semana.<br /><br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.com