Às vezes, quando corremos de um lado para o outro convencidos de que podemos tudo, é a vida que nos obriga a parar. Assim, mais ou menos à força, sem aviso prévio...
E então, o tempo por que tanto ansiáramos torna-se subitamente vazio, difícil de passar, como se as horas e os dias tivessem entrado em desaceleração total e a vida passasse para o modo de câmara lenta.
Não tem nada a ver com férias, em que se goza a euforia da inactividade e da lentidão, preenchendo o tempo de acordo com a vontade de cada momento.
Quando o tempo livre não é um luxo mas uma obrigação, aquilo por que se anseia é, por ironia do destino, o regresso dos horários e do ritmo mais veloz de uma existência "normal". Rotineira, até...
Resta o consolo de saber que há sempre situações bem mais difíceis e dramáticas, trautear baixinho "Desesperar jamais...", respirar fundo e continuar a acreditar que a vida é maravilhosa, mesmo se, por momentos, nos pode parecer que não.
Não tem nada a ver com férias, em que se goza a euforia da inactividade e da lentidão, preenchendo o tempo de acordo com a vontade de cada momento.
Quando o tempo livre não é um luxo mas uma obrigação, aquilo por que se anseia é, por ironia do destino, o regresso dos horários e do ritmo mais veloz de uma existência "normal". Rotineira, até...
Resta o consolo de saber que há sempre situações bem mais difíceis e dramáticas, trautear baixinho "Desesperar jamais...", respirar fundo e continuar a acreditar que a vida é maravilhosa, mesmo se, por momentos, nos pode parecer que não.