Tendemos a apreciações e avaliações precipitadas e com frequência entendemos mal, e até estranhamos, que possa haver quem tenha reacções diferentes das que teríamos em idênticas circunstâncias.
Porque apesar dos nossos bons princípios, de nos acharmos compreensivos, flexíveis e adequadamente condescendentes, quase todos lidamos mal com a dissemelhança e a diversidade, que nos apressamos a rotular como esquisita, pouco normal, bizarra e outras coisas no género. Idealizamos e buscamos a alteridade, mas ela incomoda-nos e assusta-nos, numa mistura de atracção e temor, às vezes difícil de assimilar e de gerir.
Porque apesar dos nossos bons princípios, de nos acharmos compreensivos, flexíveis e adequadamente condescendentes, quase todos lidamos mal com a dissemelhança e a diversidade, que nos apressamos a rotular como esquisita, pouco normal, bizarra e outras coisas no género. Idealizamos e buscamos a alteridade, mas ela incomoda-nos e assusta-nos, numa mistura de atracção e temor, às vezes difícil de assimilar e de gerir.
E, por isso, gostar das pessoas como elas são em vez de como gostaríamos que fossem, resistindo a querer modificá-las, é uma lenta e penosa aprendizagem, e não deixa de ser, também, uma belíssima prova de amor.