domingo, 23 de julho de 2017

A evitar


Entre as minhas preferências cinematográficas, já se sabe, o cinema francês ocupa um lugar de destaque. Mas isso não quer naturalmente dizer que goste de tudo, porque não é a origem do filme que é garantia de qualidade. Nem os realizadores, ou os actores, sequer. A prova disso é o último filme que vi, Sage femme no original, que na verdade quer dizer "parteira", mas em português ganhou um título totalmente distinto: "Duas mulheres um encontro".
De um realizador que desconheço, Martin Provost, o filme conta com duas interpretações de peso, Catherine Frot e sobretudo Catherine Deneuve, uma verdadeira diva, não apenas do cinema mas também da cultura francesa. A sua presença, pensava eu, chegaria para tornar interessante qualquer filme. Enganei-me. Catherine Deneuve tem sempre qualquer coisa que nos toca, ma este é um filme  pesado, longo e, acima de tudo, muito maçador. Vivamente desaconselhável, digo eu...

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