quinta-feira, 7 de março de 2019

A festa da vida


A vida é, antes de mais, um presente de amor. E, apesar de todos os contratempos e dificuldades do caminho, é maravilhosa; por isso, merece ser celebrada. Não entendo, pois, as pessoas que não gostam de fazer anos, porque associam essa data ao facto de ficarem mais "velhas", como se isso não fosse natural. Eu adoro!
Vivo com muita alegria os dias que precedem o dia 7 (um número mágico e, para mim, com um significado todo especial), gozando os festejos por antecipação; e também os que se lhe seguem, porque costumo prolongar as comemorações por vários dias. Neles estão comigo todos os que amo e que me querem bem, e é a sua presença e o aconchego dos seus mimos e abraços o que de melhor me podem dar.
A idade continua a não me pesar, nem me incomodam demasiado as marcas da passagem do tempo. Porque a idade também traz consigo a experiência, a sabedoria e a serenidade. E todas as fases da vida podem ser boas, consoante a forma como as encaramos. Com o tempo saboreia-se tudo melhor e aprendemos a aceitar o que somos, com tudo o que isso tem de bom e mau, e a assumir claramente o que queremos e não queremos, continuando sempre a aprender, porque nunca nada está completo, nem é definitivo.
E, a propósito dos festejos do dia de hoje, que é o que realmente importa, e que têm que ser em grande, como sempre, porque este não é um dia como outro qualquer, lembrei-me de uma canção antiga da dupla José Niza /José Calvário:

Que venha o sol o vinho e as flores
Marés, canções de todas as cores
Guerras esquecidas por amores;


Que venham já trazendo abraços
Vistam sorrisos de palhaços
Esqueçam tristezas e cansaços;

Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam prendas de alegria
E a festa dure até ser dia; (...)

2 comentários: