Querendo ou não, tendemos a julgar pelas aparências, a deixar-nos levar por primeiras impressões e opiniões alheias, a separar, duvidar, temer.
Ninguém está imune. Mesmo quem não é desconfiado por natureza, como julgo que será o meu caso, não escapa a fazer juízos de valor e julgamentos apressados de forma sistemática e até leviana.
Mas depois, às vezes, por um imprevisto qualquer, nas voltas da vida, somos agradavelmente surpreendidos, por um gesto, um sinal ou uma acção que fica muito para lá das nossas melhores expectativas. E descobrimos, com alegria e espanto, que ainda há muita "gente boa"; e que a crença na humanidade pode ser redentora.
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