Numa ou duas semanas mudou tudo. A nossa vida transformou-se radicalmente, vimo-nos confinados ao espaço mais ou menos reduzido das nossas casas - que nos parecem ainda o porto mais seguro - e tentamos adaptar-nos à nova realidade, feita de incertezas, medos, tédio e solidão, mas também de esperança, de convicção de que tudo passe rápido e possamos retomar a vida de que tanto nos queixávamos, a rotina do quotidiano, as deslocações para o trabalho, o convívio social, os beijos e abraços que tanta falta nos fazem agora, a possibilidade de andar livremente pelo mundo.
Neste momento difícil, em que o rigor, o cuidado e a disciplina são as palavras de ordem para o bem de cada um e de todos, sempre com a preocupação constante com todas as vulnerabilidades que nos rodeiam e importam, saibamos encontrar a melhor maneira de passarmos por isto e sair vitoriosos.
Por mim, entre as dificuldades tecnológicas com o teletrabalho, o contacto mais virtual do que físico com aqueles de que gosto e que gostam de mim, os livros, as redes, as notícias, e a tentativa de levar uma vida tão normal quanto possível nestas circunstâncias, é a música que me enche os dias.
Esta, por exemplo:
(Imagem de Roberto Leal)
Forçados a uma nova normalidade.
ResponderEliminarQue tudo corra bem consigo, Isabel.
Igualmente, Luísa. Tudo a correr bem. Um beijinho
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