segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O que faz falta



Estamos todos no mesmo barco e a situação não é fácil. Isso já todos sabemos. As soluções podiam ser outras? Talvez.
Mas o que faz falta é principalmente um discurso assim, claro, rigoroso e organizado, como o de Paulo Portas ontem, que nos explique o que se passa de uma forma que todos possamos entender, que nos faça reganhar esperança, encontrar consensos e acreditar que, juntos, podemos  e havemos de sair disto. Para envolver as pessoas e comprometê-las no caminho traçado. Para as ouvir e lhes falar. Para lhes fazer sentir que as suas vidas importam,  e que não são apenas os números, na sua imensa frieza, que contam.
Não concordo nada com os que o acusam de "querer estar fora e estar dentro simultaneamente". Concordo que "uma coligação não é uma fusão", que as diferenças de opinião existem (e ainda bem) e podem, e devem, manifestar-se. Confio no seu sentido de estado, no patriotismo que põe o país à frente do partido e, por essa razão, honra os compromissos assumidos e os leva até ao fim.
Como sempre acontece, eu ouço-o e acredito. E percebo o que nos quer dizer. E não não posso estar mais de acordo. É por isso que acho, cada vez mais,  que Portugal precisa de políticos assim!...

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