Em França, 1 de Maio é também a festa do trabalho, mas é antes de mais dia do muguet, símbolo de felicidade, oferecido àqueles a quem se quer bem.
Parece que esta tradição existe desde o tempo de Charles IX, na época do Renascimento, e teria sido o próprio rei que a instituiu, depois de um certo primeiro de Maio ter ele próprio recebido un brin de muguet. No século XV, ao que consta, este era um dia dedicado ao amor, em que se ia ao campo colher ramos destinados a enfeitar depois as casas, e faziam-se coroas de folhas e de flores para oferecer à pessoa amada.
O muguet tornou-se assim, ao longo dos tempos, uma flor associada à felicidade. Diz-se que quem encontra um ramo de muguet com treze flores será particularmente bafejado pela sorte, um pouco à semelhança do que se passa com o trevo de quatro folhas. Há inúmeros perfumes que incluem nas sua essência o cheiro do muguet e há até quem diga que era a flor fétiche de Christian Dior.
Grande parte da felicidade, já se sabe, somos nós que a procuramos e construímos, mas estas tradições não deixam de ter um aura de poesia e de beleza, que também faz parte da vida.
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