Primeiro há o prazer voluptuoso de me estender na suave maciez do areal e deixar o sol invadir o corpo devagar, ao de leve, no início, e logo mais forte, quase abrasador. Depois fechar os olhos, ouvir o clamor das ondas e adivinhar-lhes o tamanho apenas pelo som. E esquecer-me de mim. Demorar-me em silêncio e em sossego, sem pensar em nada, sentir a raridade de instantes assim, de harmonia perfeita com a natureza, prazer e privilégio, como uma terapia essencial ao bem-estar e à consonância, que volta a colocar tudo no seu lugar. E então regressar, revigorada e feliz, a pele quente a saber a sal, com uma alma nova, o coração mais leve, e o olhar outra vez limpo para a beleza do mundo.
Tão bem dito! É isso tal e qual!
ResponderEliminarBjs
Bom, muito sentido, pelo menos. ;)
EliminarObrigada. Beijinho também para si, Malema.
Se eu soubesse escrever assim, era como descrevia o meu domingo passado, e que bem que me fez esse dia...
ResponderEliminarEu gosto mais da praia agora do que no Verão, quando tem calor e gente a mais.
EliminarNo meu caso foi mais no Sábado, que estava silenciosa e sossegada como eu gosto. No Domingo já havia muita gente.
Mas à parte esta "maldita" constipação, que piorou substancialmente, os dois dias souberam-me maravilhosamente, embora a minha época balnear já vá longa (este ano comecei em Março...) ;)