Na linha de Les Intouchables ou Les Petits Mouchoirs, Retour chez ma Mère, inexplicavelmente traduzido por "Isto só a mim", é um daqueles deliciosos filmes franceses que nos diverte e deixa de bom humor, sem recorrer a alarvidades parvas, ou conneries, para estar mais no espírito.
A história, simultaneamente banal e plena de actualidade, centra-se no regresso de Stéphanie (Alexandra Lamy) à casa materna por, aos quarenta anos, ter ficado sem emprego e sem dinheiro, com tudo o que isso implica de (re)adaptação e de tensão latente.
É uma comédia, claro que sim, mas aborda também a complexidade das relações familiares em toda a sua ambiguidade e, apesar de um final talvez demasiado cor de rosa, fá-lo com ternura, com inteligência e com delicadeza. Josiane Balasko é excelente no papel da matriarca e é a ela que se devem as mais divertidas situações.
Enfim, não é um grande filme, não se trata de uma obra-prima, naturalmente, mas cumpre aquilo que o cinema deve ser e que se consegue sem grandes efeitos especiais: contar uma boa história, bem interpretada, com ritmo, e deixar-nos a sensação de leveza de quem passou um bom momento.
E para quem tem a ideia de que o cinema francês é muito "intelectual", aqui está uma vez mais a prova da sua imensa diversidade. É por isso, pela língua que tanto gosto de ouvir, e por muitas outras razões, que gosto tanto dele.
A história, simultaneamente banal e plena de actualidade, centra-se no regresso de Stéphanie (Alexandra Lamy) à casa materna por, aos quarenta anos, ter ficado sem emprego e sem dinheiro, com tudo o que isso implica de (re)adaptação e de tensão latente.
É uma comédia, claro que sim, mas aborda também a complexidade das relações familiares em toda a sua ambiguidade e, apesar de um final talvez demasiado cor de rosa, fá-lo com ternura, com inteligência e com delicadeza. Josiane Balasko é excelente no papel da matriarca e é a ela que se devem as mais divertidas situações.
Enfim, não é um grande filme, não se trata de uma obra-prima, naturalmente, mas cumpre aquilo que o cinema deve ser e que se consegue sem grandes efeitos especiais: contar uma boa história, bem interpretada, com ritmo, e deixar-nos a sensação de leveza de quem passou um bom momento.
E para quem tem a ideia de que o cinema francês é muito "intelectual", aqui está uma vez mais a prova da sua imensa diversidade. É por isso, pela língua que tanto gosto de ouvir, e por muitas outras razões, que gosto tanto dele.
Estamos bisbilhotando assuntos interessantes para postar nas redes sociais, principalmente os assuntos que se encadeia naquilo que Kardec define como princípio inteligente para o ser humano !
ResponderEliminarNão entendo o sentido do comentário, sinceramente...
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