Esta é a história verídica de um homem, Ramón Arroyo, a quem foi diagnosticada esclerose múltipla e que, apesar da previsão médica de que em alguns meses não conseguiria andar nem 100 metros, se inscreveu numa prova de triatlo denominada "ironman" e conseguiu, em 2013, nadar 3,8 km, pedalar 180 e correr uma maratona, tudo de seguida.
O filme, de Marcel Barrena, tinha pois todos os ingredientes para ser um "dramalhão". Mas tinha também no cartaz um nome de que eu gosto bastante, Dani Rovira, ainda que sempre o associe à comédia e em particular aos filmes Ocho apellidos vascos e Ocho apellidos catalanes, que me divertiram muito. Ver como se sairia noutro registo foi talvez o principal motivo que me levou a ver esta história, que poderia achar à partida não fazer bem o meu género. E não me desiludi. Dani Rovira, de novo com karra Elejalde, como nos filmes que já mencionei, fazem um dupla convincente e divertida, que evoca até, de certo modo, Omar Sy e François Cluzet em Les Intouchables.
Depois há também uma extraordinária Alejandra Jiménez, há actores portugueses (Maria de Medeiros, Ricardo Pereira e Manuela Couto - o filme é co-produzido por Tino Navarro) e doentes reais de esclerose múltipla como figurantes; e há a música de Rodrigo Leão.
E assim, um filme que podia ser depressivo e excessivamente dramático acaba por ser um testemunho de esperança e de superação, com momentos ternos, comoventes, ou inesperadamente divertidos. Eu gostei. E pude confirmar (mais) dois talentos do cinema espanhol.
Depois há também uma extraordinária Alejandra Jiménez, há actores portugueses (Maria de Medeiros, Ricardo Pereira e Manuela Couto - o filme é co-produzido por Tino Navarro) e doentes reais de esclerose múltipla como figurantes; e há a música de Rodrigo Leão.
E assim, um filme que podia ser depressivo e excessivamente dramático acaba por ser um testemunho de esperança e de superação, com momentos ternos, comoventes, ou inesperadamente divertidos. Eu gostei. E pude confirmar (mais) dois talentos do cinema espanhol.
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