Sou uma daquelas raras pessoas para quem a Páscoa é uma profunda e importantíssima celebração, que valorizo até bem mais que o Natal. Porque o Natal é bonito na sua essência, mas está, hoje, carregadinho de obrigações. E a Páscoa é mais livre e por isso enche mais o coração.
Talvez a isto não seja indiferente a sua coincidência com a Primavera, que é também o meu tempo de eleição, e que tem muito a ver com a plenitude do recomeço e a festa da vida.
Porque este é o dia da esperança renovada, da vitória sobre a morte, que é o vazio que também faz parte da vida, de acreditar e de nos perturbarmos com o inacreditável do que celebramos e é tão bonito, e de estremecermos com isso como uma flor estremece com o vento que a desperta e faz vacilar.
E depois, este é um dia que se vive para fora e para dentro, na alegria de quem crê no amor acima de tudo, e na espiritualidade que há no mais fundo de nós.
Ainda em tempo, desejo um feliz tempo pascal. :)
ResponderEliminarEstas coisas estão sempre a tempo, Luísa. Desejo o mesmo. Um beijinho :)
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