Quem me conhece já sabe que não sou dada às festividades obrigatórias (com excepção do meu dia de anos) e que, por isso, não ligo nenhuma a este último dia do ano e às comemorações mais ou menos ruidosas que lhe estão associadas.
Tempo de balanços e de bons propósitos para os dias vindouros, a verdade é que é apenas mais um novo dia a juntar a tantos outros que, todos juntos, vão fazendo a nossa vida.
2021 não deixa muitas saudades. Marcado pela continuação da pandemia em termos globais, foi, ainda assim, um ano de mudanças e de desafios, como sempre, de dolorosas e irreparáveis perdas, de regressos e de conhecimento, de reencontros e de despedidas, de laços consolidados, de amores e amizades da vida inteira, de vacinas e de teletrabalho, de lazer e de viagens (foram nove, apesar das máscaras e dos constrangimentos) e de tantas preocupações e alegrias, emoções, sentimentos e momentos, coisas pequenas e grandes, que me marcaram e modificaram.
Não vivo este último dia do ano em euforia, guardo as alegrias e os festejos para momentos de celebração só meus, mas não posso deixar de fazer como toda a gente e de desejar o melhor (saúde, felicidade, paz e amor) para o novo ano, que começa já amanhã. Que seja bom para todos!
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