O nome pelo qual respondemos, não sendo da nossa responsabilidade, não é indiferente. Na verdade, feio, bonito, ou assim-assim, acabamos por habituar-nos ao nome que nos deram, que se nos cola à pele tão fortemente que chegamos a achar que não poderíamos ter outro. Mas também não é menos verdade que todos conhecemos pessoas que têm nomes que não combinam com elas. E que tudo isto é acima de tudo uma questão de gosto e, por isso mesmo, muitíssimo subjectivo.
João Paulo era o nome que me estava destinado. E perante a surpresa e o desconcerto de ver nascer outra rapariga gerou-se alguma confusão, com várias hipóteses, que incluíam opções mais ou menos assustadoras. No fim, acho que tive sorte. É que gosto muito do meu nome ("um clássico", como a minha mãe sempre gostava de dizer). Talvez por isso não me imagino, caso tivesse uma filha, a chamar-lhe um qualquer nome de moda, desde Cátia Vanessa e Tânia Marisa a, no outro extremo, Constança ou Sancha. Escolheria, tal como a minha mãe fez, uma nome "clássico".
De igual modo, também os títulos (de livros e filmes, por exemplo) não são irrelevantes, podendo só por si atrair-nos ou afastar-nos. Mas tudo isto vem a propósito dos nomes que as pessoas escolhem quando não querem assumir a sua verdadeira identidade no mundo virtual. É um assunto que não tem a ver comigo e que não consigo de todo entender. Nunca faria um comentário anónimo, porque ou bem que assumo o que penso e o digo, ou simplesmente calo-me, se considerar que é melhor não o fazer. E é por isso que no meu blogue também não aceito anonimatos: parecem-me sempre, de certo modo, uma espécie de cobardia.
Não percebo pois a quantidade de nomes estranhos e até um pouco ridículos que se vêem/lêem por aí e que vão desde as "carochinhas" aos "miminhos de mãe", passando pelas "coisas que eu sinto" ou as "riquezas da sua avó". Não percebo o que leva uma pessoa a auto-intitular-se "Maria gaja" e outros epítetos que acabam por revelar também um pouco do que são os seus detentores.
O mesmo se passa com os nomes dos blogues: há nomes lindos (Cair em Tentação, Fio de Prumo, Delito de Opinião, Horas extraordinárias, Acordar um Dia, - apenas alguns exemplos) e outros tão maus que nem ouso citá-los.
Tenho um ligeiro desgosto de ter dado ao meu blogue um nome tão banal, escolhido com a displicência de quem está só a fazer uma experiência, sem pensar muito no assunto. Bom, tem a vantagem de ser despretensioso; e agora habituei-me de tal modo a ele que, apesar de me passarem às vezes pela cabeça muitos outros nomes possíveis, já não conseguiria mudá-lo.
Enfim, a escolha do nome será também, talvez, uma questão de humores. Se fosse hoje, provavelmente chamar-lhe-ia "Há-des cá vir"...
De igual modo, também os títulos (de livros e filmes, por exemplo) não são irrelevantes, podendo só por si atrair-nos ou afastar-nos. Mas tudo isto vem a propósito dos nomes que as pessoas escolhem quando não querem assumir a sua verdadeira identidade no mundo virtual. É um assunto que não tem a ver comigo e que não consigo de todo entender. Nunca faria um comentário anónimo, porque ou bem que assumo o que penso e o digo, ou simplesmente calo-me, se considerar que é melhor não o fazer. E é por isso que no meu blogue também não aceito anonimatos: parecem-me sempre, de certo modo, uma espécie de cobardia.
Não percebo pois a quantidade de nomes estranhos e até um pouco ridículos que se vêem/lêem por aí e que vão desde as "carochinhas" aos "miminhos de mãe", passando pelas "coisas que eu sinto" ou as "riquezas da sua avó". Não percebo o que leva uma pessoa a auto-intitular-se "Maria gaja" e outros epítetos que acabam por revelar também um pouco do que são os seus detentores.
O mesmo se passa com os nomes dos blogues: há nomes lindos (Cair em Tentação, Fio de Prumo, Delito de Opinião, Horas extraordinárias, Acordar um Dia, - apenas alguns exemplos) e outros tão maus que nem ouso citá-los.
Tenho um ligeiro desgosto de ter dado ao meu blogue um nome tão banal, escolhido com a displicência de quem está só a fazer uma experiência, sem pensar muito no assunto. Bom, tem a vantagem de ser despretensioso; e agora habituei-me de tal modo a ele que, apesar de me passarem às vezes pela cabeça muitos outros nomes possíveis, já não conseguiria mudá-lo.
Enfim, a escolha do nome será também, talvez, uma questão de humores. Se fosse hoje, provavelmente chamar-lhe-ia "Há-des cá vir"...
eheheh!! E no subtítulo colocava: erros de palmatória. E respondia ainda: mais tarde ou mais cedo, creio que sim…
ResponderEliminarBeijinho :)
Teresa:
EliminarEu hoje estou loira de certeza, ou será do adiantado da hora, mas não entendi o seu comentário...
Beijinho :)
Ó Isabel creio que iria ter muitos seguidores no PS. Eles "ha-dem" gostar do título. Eu também!
ResponderEliminarBjo
Ahahah! Os seguidores do PS "há-dem" gostar do nome sim, mas eu dispenso-os.
EliminarBeijinho