Contrariamente à maior parte das pessoas, não sofro da nostalgia do fim de férias, nem sequer do síndroma da segunda-feira. Sabe-me bem o descanso, mas nunca me custa recomeçar. Algum tempo depois apetece-me então parar de novo, quebrar o ritmo acelerado e a rotina diária, espairecer, arejar.
E quando chega Setembro, encontro sempre uma magia qualquer na ideia de tudo ser outra vez igual e ao mesmo tempo diferente, um encantamento pueril nos novos cadernos e nas canetas por estrear, no cheiro dos livros, na expectativa do que está por vir, tudo docemente embrulhado em tons poéticos de Outono. Já é tempo de rentrée...
Isto é sinal de estar bem com a vida . Muito bom .
ResponderEliminarBeijinho.
Sim, isso acho que estou, Madalena.
EliminarObrigada. Beijinho
Tudo embrulhado em tons poéticos de Outono e empesteado com o cheiro nauseante da "política" detestada.
EliminarEu não detesto a política, nem ignoro nada que de certo modo influencia a minha vida, embora possa encontrar nela muito de criticável.
EliminarMas para quem acha que ela tem um cheiro que "empesta" há sempre bom remédio: é afastar-se dela...