Por uma vez a tradução do título do filme "O sentido do fim" aproxima-se do original, The sense of an ending.
Não é um filme triste, mas é um filme dominado pela nostalgia, que tem a sua maior força no peso das interpretações, como é próprio dos britânicos. Jim Broadbent e Charlotte Rampling (a mostrar-nos de forma evidente as marcas visíveis da passagem do tempo e como, apesar delas, é possível manter a classe e a elegância) são os dois principais vectores de uma história que adapta um romance de Julian Barnes, que trata da intromissão no presente de um passado adormecido e mal resolvido, ou de como à distância dos anos vemos tudo com outros olhos.
Mesmo abusando um pouco do flasback, o filme segue-se com interesse e é agradável de ver, sem ser marcante, nem excepcional.
Mesmo abusando um pouco do flasback, o filme segue-se com interesse e é agradável de ver, sem ser marcante, nem excepcional.
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