O meu Natal sempre foi muito mais Menino Jesus do que Pai Natal. Por isso, quando eu era pequena, a festa concentrava-se sobretudo no dia 25. Porque se dava maior importância à espiritualdade da celebração do que ao consumismo. Deve ser, também, por essa razão, que esta continua a ser para mim uma época de sentimentos e de afectos mais do que de presentes, de comidas e de bebidas. E, ainda hoje, o grande momento dos festejos familiares é o almoço do dia de Natal.
Tenho uma família pequena. Mas, felizmente, há na minha vida muitas pessoas a quem o que me liga é só o coração. E que são verdadeiramente importantes para mim. É essa grande família afectiva que fez e faz de mim muito do que eu hoje sou. São todas as pessoas que já passaram na minha vida e deixaram nela a sua marca. São, acima de tudo, as que ficaram nela para sempre, as que estão comigo aqui e agora, que me acompanham e apoiam em todos os momentos, que me ouvem e me aturam, que partilham as minhas alegrias e atenuam as nódoas negras que vou fazendo pelo caminho; e que gostam de mim sem limites, porque me aceitam como eu sou.
É em todas essas pessoas, muito diferentes entre si e que fazem parte da minha vida, família, amigos e amores, que eu hoje penso mais; e que abraço, na realidade, ou somente no coração, porque são o meu património sentimental; e porque lhes agradeço, infinitamente, o facto de me ajudarem na procura de um sentido para a vida e de contribuirem, todos os dias, para eu me sentir (ainda) mais feliz.
É em todas essas pessoas, muito diferentes entre si e que fazem parte da minha vida, família, amigos e amores, que eu hoje penso mais; e que abraço, na realidade, ou somente no coração, porque são o meu património sentimental; e porque lhes agradeço, infinitamente, o facto de me ajudarem na procura de um sentido para a vida e de contribuirem, todos os dias, para eu me sentir (ainda) mais feliz.
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