Talvez por excesso de frontalidade ou seja lá pelo que for, tenho pouco paciência para quem quer parecer alguma coisa diferente do que realmente é, e vai ziguezagueando vida fora, de contradição em contradição, dizendo-se e desdizendo-se, tentando dar de si uma imagem que, acima de tudo, soa a falso.
Desconfio sempre de quem se acha "o máximo", tem uma opinião sobre tudo e mais alguma coisa como se fosse especialista de todos os assuntos, mesmos os mais inimagináveis, e não perde uma oportunidade para, de forma mais óbvia ou mais dissimulada, se auto-elogiar. Embora a falsa modéstia seja de igual modo insuportável. Enfim, por trás de tanta soberba e prosápia quanta insegurança não se esconderá?
São cheias de defeitos e imperfeições as pessoas que eu amo, mas gostam suficientemente de si para não necessitarem de se engrandecer aos olhos dos outros; e é também por causa disso que eu gosto tanto delas.
Desconfio sempre de quem se acha "o máximo", tem uma opinião sobre tudo e mais alguma coisa como se fosse especialista de todos os assuntos, mesmos os mais inimagináveis, e não perde uma oportunidade para, de forma mais óbvia ou mais dissimulada, se auto-elogiar. Embora a falsa modéstia seja de igual modo insuportável. Enfim, por trás de tanta soberba e prosápia quanta insegurança não se esconderá?
São cheias de defeitos e imperfeições as pessoas que eu amo, mas gostam suficientemente de si para não necessitarem de se engrandecer aos olhos dos outros; e é também por causa disso que eu gosto tanto delas.
Sabes nas empresas privadas há aquelas coisas chatas que são as avaliações de desempenho. Uma vez, há muitos anos, apanhei um colega que na sua avaliação, nos pontos negativos meteu "demasiado exigente comigo próprio". Moral da história, auto-análise dos defeitos: "demasiado bom para ser verdade". E esta hein?...
ResponderEliminarSei, porque as avaliações do desempenho não são um exclusivo das empresas privadas e porque, um pouco por todo o lado, no mundo laboral ou na vida "tout court", aparecem muitos destes "egos inchados", que não passam, na esmagadora maioria dos casos de um tremendo "bluff".
EliminarTenho um exemplar desse tão perto de mim, e como cansa, cansa lidar com pessoas assim...
ResponderEliminarTambém conheço um ou vários exemplares destes (não conhecemos todos?) com quem não tenho remédio senão lidar quando é preciso, dando-lhes a importância que têm de facto: quase nenhuma...
EliminarPor norma, não consigo entabular uma conversa decente com essa espécime. Deixo-os falar sozinhos até que a tampa me salte e num tom monocórdico os mergulhe em suas próprias contradições... :)
ResponderEliminarAcho que ninguém consegue Paulo. Eles estão também demasiado preocupados consigo mesmos para quererem ouvir os outros.
EliminarAfinal, eles é que sabem... :)