Quando eu era adolescente, tinha um grande grupo de amigos com quem me encontrava todos os fins de semana. E, entre muitas outras coisas, fazíamos às vezes o jogo do "se fosse..." para testar a que ponto nos conhecíamos. Era mais ou menos assim: um de nós tinha que adivinhar de quem estávamos a falar, fazendo perguntas começadas por "e se fosse...", a que os restantes tinham de responder com o que considerassem mais próximo da personalidade e maneira de ser do(a) visado(a).
Muitos anos depois, em 2010, cerca de um ano após a minha adesão ao Facebook, retomei a brincadeira, mas desta vez só comigo, numa nota que redigi em jeito de apresentação. Redescobria-a um destes dias, ao fazer por lá uma "limpeza". E não deixou de me surpreender que, ainda que tenha sido feita há cinco anos, o que diz de mim continue a ser verdade...
Se fosse um mês: Março (porque faço anos e chega a Primavera. Porque de Março até ao final de Junho é a altura do ano de que eu mais gosto)
Se fosse um dia da semana: Sexta-feira (o dia livre dos últimos anos, a antecipação do fim de semana)
Se fosse uma hora do dia: final da tarde, em Lisboa, junto ao rio, ou no Chiado. Em Paris, no Jardin du Luxembourg
Se fosse uma estação: Primavera
Se fosse uma direcção: Sul (de Espanha...)
Se fosse um país: Espanha (pela alegria) França (pelo requinte e o pensamento)
Se fosse uma cidade: Paris
Se fosse um continente: Europa
Se fosse um móvel: sofá (onde eu gosto de estar quando estou em casa...)
Se fosse uma bebida: vinho tinto, claro!
Se fosse um pecado: preguiça (para apreciar vagarosamente todas as coisas boas)
Se fosse uma fruta: Pêssego (quando se vê por fora não se imagina como é por dentro)
Se fosse um elemento da Natureza: mar calmo num fim de tarde de Verão
Se fosse uma paisagem: uma cidade movimentada, ou uma praia deserta
Se fosse um elemento: Água
Se fosse uma cor: Azul
Se fosse um festival de música: Rock in Rio
Se fosse um insecto: Uma Joaninha
Se fosse um som: gargalhada
Se fosse uma canção: Caçador de mim de Milton Nascimento ou Perdidamente de Luís Represas
Se fosse um sentimento: amor sem limites nem obrigações
Se fosse uma personagem da mitologia grega: Orfeu (a poesia, a música, o amor excessivo, a incapacidade de resistir à tentação)
Se fosse uma palavra: agora
Se fosse um lugar: Uma cidade cosmopolita
Se fosse um sabor: doce
Se fosse um cheiro: terra molhada depois da chuva
Se fosse um verbo: viver
Se fosse um objecto: caneta
Se fosse uma parte do corpo: cabelos
Se fosse uma expressão facial: piscar de olho
Se fosse uma manifestação de afecto: um beijo sonoro ou um abraço apertado
Se fosse um filme: As asas do desejo
Se fosse um quadro: Impressionista (Monet, Impression Soleil levant)
Se fosse um livro: Aparição
Se fosse um número: 7
Se fosse uma letra: A (porque é por onde tudo começa...)
Se fosse um acento: circunflexo
Se fosse um sinal de pontuação: Reticências (Há sempre mais qualquer coisa a dizer...)
Se fosse uma peça de roupa: mini-saia ou vestido
Se fosse uma peça de calçado: sapatos de salto alto, modelo clássico
Se fosse um acessório: óculos de sol
Se fosse um advérbio: imenso
Se fosse um palavrão: merda
Se fosse uma sensação: liberdade
Se fosse um dia o teu olhar...: Lisboa vista do Tejo
ResponderEliminarJá percebi o gosto pelas paisagens e pela cidade. Por vezes no verão apanho o barco para ir almoçar ao outro lado, e uma das coisas que mais gosto é de ver Lisboa ao longe.
Eu também gosto de ver Lisboa assim. Uma das imagens mais bonitas da minha cidade é chegar do sul e entrar pela ponte. Esse é o momento em que me sinto "em casa".
EliminarJá o barco dispenso. Não sou muito dada à navegação...