Às vezes, só às vezes, sinto orgulho de ser portuguesa. Não por causa dos Descobrimentos, nem dos golos do Cristiano Ronaldo, mas quando descubro aqui certas coisas que verdadeiramente me emocionam: quando olho o Tejo ao fim da tarde, quando vinda do sul sempre me surpreende e comove a vista de Lisboa, quando vejo o Diogo Infante representar com o talento que só os génios têm...
Foi também isso que aconteceu há dois dias, durante o concerto do Quinteto de Lisboa. Impossível encontrar as palavras certas para explicar como foi especial, íntimo e tocante o concerto na Culturgest, pretexto para apresentação do CD do grupo, que recomendo.
São quinze canções onde se cruzam a voz única, simultaneamente firme e cristalina de María Berarsarte, uma basca com alma de portuguesa, presença fortíssima, sensual, simples e expressiva, capaz de encher um palco, enquanto esbanja sentimento, e o profissionalismo de Paulo de Carvalho, que é, sem dúvida, uma das melhores vozes portuguesas de sempre. Se a isto juntarmos o talento de João Gil na guitarra acústica, de José Peixoto, na guitarra clássica e de Fernando Júdice, no baixo acústico, temos todos os ingredientes para garantir qualidade e uma sonoridade que é simultaneamente portuguesa na sua essência, mas com todas as influências da música do mundo. Claro que há também as letras de João Monge, sempre magníficas. E houve as luzes do Pedro Leston (que se reconhecem logo) e o som do Fernando Abrantes, que também contribuíram para tornar esta noite inesquecível.
Agora, que aquelas quase duas horas não podem repetir-se, é comprar o disco e ouvi-lo muitas vezes. Não é a mesma coisa, mas também é bom...
São quinze canções onde se cruzam a voz única, simultaneamente firme e cristalina de María Berarsarte, uma basca com alma de portuguesa, presença fortíssima, sensual, simples e expressiva, capaz de encher um palco, enquanto esbanja sentimento, e o profissionalismo de Paulo de Carvalho, que é, sem dúvida, uma das melhores vozes portuguesas de sempre. Se a isto juntarmos o talento de João Gil na guitarra acústica, de José Peixoto, na guitarra clássica e de Fernando Júdice, no baixo acústico, temos todos os ingredientes para garantir qualidade e uma sonoridade que é simultaneamente portuguesa na sua essência, mas com todas as influências da música do mundo. Claro que há também as letras de João Monge, sempre magníficas. E houve as luzes do Pedro Leston (que se reconhecem logo) e o som do Fernando Abrantes, que também contribuíram para tornar esta noite inesquecível.
Agora, que aquelas quase duas horas não podem repetir-se, é comprar o disco e ouvi-lo muitas vezes. Não é a mesma coisa, mas também é bom...
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