Eu, que não tenho carro, sou uma verdadeira especialista dos transportes públicos, com tudo o que eles têm de bom e de verdadeiramente detestável. Colecciono muitas histórias divertidas, absurdas, incómodas ou caricatas, inimagináveis para quem não vive esta experiência colectiva no quotidiano e, por isso, desconhece um lado muito peculiar da vida da cidade.
Entretenho-me a observar as pessoas, nos seus gestos e olhares, nas suas atitudes e palavras e, a partir disso e do seu aspecto físico, do que vestem ou calçam, distraio-me muitas vezes a imaginar a história de cada uma, de onde vêm, para onde vão.
Mas os transportes públicos têm, também, contingências várias que podem fazer de qualquer viagem, ou percurso, um inferno. Vão da indelicadeza e boçalidade da maior parte dos motoristas, a todas as demoras, ligações e esperas intermináveis. E ainda, sobretudo no Inverno, quando os autocarros ou carruagens do Metro andam mais fechados, à consciência, que é quase certeza, de que grande parte da população é pouco amiga da água e sai de casa de manhã sem tomar banho, o que me parece absolutamente nojento.
Há pessoas que dizem preferir "tomar banho à noite". Pois sim, nada contra; mas, por favor, tomem outra vez de manhã. Como é possível sair de casa, depois de uma noite na cama a transpirar e sabe Deus o que mais, sem um mínimo de higiene pessoal?
Nesta altura do ano, sobretudo, o que é mesmo insuportável nos transportes públicos é a quantidade de gente, logo de manhã, a cheirar a raposinho...
Entretenho-me a observar as pessoas, nos seus gestos e olhares, nas suas atitudes e palavras e, a partir disso e do seu aspecto físico, do que vestem ou calçam, distraio-me muitas vezes a imaginar a história de cada uma, de onde vêm, para onde vão.
Mas os transportes públicos têm, também, contingências várias que podem fazer de qualquer viagem, ou percurso, um inferno. Vão da indelicadeza e boçalidade da maior parte dos motoristas, a todas as demoras, ligações e esperas intermináveis. E ainda, sobretudo no Inverno, quando os autocarros ou carruagens do Metro andam mais fechados, à consciência, que é quase certeza, de que grande parte da população é pouco amiga da água e sai de casa de manhã sem tomar banho, o que me parece absolutamente nojento.
Há pessoas que dizem preferir "tomar banho à noite". Pois sim, nada contra; mas, por favor, tomem outra vez de manhã. Como é possível sair de casa, depois de uma noite na cama a transpirar e sabe Deus o que mais, sem um mínimo de higiene pessoal?
Nesta altura do ano, sobretudo, o que é mesmo insuportável nos transportes públicos é a quantidade de gente, logo de manhã, a cheirar a raposinho...
Há uma carreira, pelo menos havia aqui há uns anos que era uma autêntica loja de perfumes quotidianos, desde o cheior de pés ao de sovacos, havia lá de tudo ! :)))) Era o 50 que agora muito pomposamente deve ser o 750 !
ResponderEliminarGostei do texto !
Também ando de transportes públicos. Há dias que temos mesmo que mudar de lugar, mas quando vamos em pé como sardinha em lata a a situação complica-se.
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