Contrariamente à maior parte das mulheres, não tenho a mania dos sapatos, embora reconheça que o que calçamos, como o que vestimos, diz muito de nós. Não sou, por isso, uma "coleccionadora", o que talvez se explique pelo facto de para mim os pés serem uma das partes mais feias do corpo. Prefiro, pois, as malas aos sapatos, embora tanto num caso como noutro prefira a qualidade à quantidade, pelo que abomino as imitações de boas marcas. É um dos exemplos em que considero que vale mais menos e melhor que muito, mas de má qualidade.
Também não consigo aderir de modo algum às últimas tendências de unhas, com relevos, cores e texturas de toda a espécie, mais pirosas ou mais extravagantes e avant-garde, matéria na qual Rosalía, a cantora espanhola da moda, é uma autêntica especialista. São pouco práticas, antes de mais, e não têm nada a ver comigo, nem com o meu estilo ou gosto. Mantenho-me, então, no que é mais clássico - nada de unhas quadradas ou em bico, nem com três metros, mas antes arredondadas, em tons neutros ou nos eternos brancos, vermelhos, bordeaux, pretos, - que é o que é sempre bonito, acho eu.
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