Paulo Portas é das pessoas mais brilhantes e cultas que conheço. E tem, além disso, sentido de humor e sensibilidade, que também são coisas que muito prezo.
Amado e odiado em doses quase iguais, como é próprio de quem se destaca num país pequenininho e medíocre a todos os níveis, é uma pessoa que admiro e de quem gosto muito. Ainda por cima é filho da minha querida Helena Sacadura Cabral, a quem me ligam laços de profunda amizade, e que é uma daquelas pessoas especiais que, quando chega à nossa vida parece ter estado nela desde sempre. Dir-se-ia, neste caso, que "quem sai aos seus..."
Hoje, o Paulo faz 57 anos e estão ambos de parabéns, assim como todos os que, como eu, gostam muito deles e que, por isso, fazem deste dia uma festa.
Ah, como eu gosto de pessoas inteligentes...
(Fotografia de Isabel Santiago Henriques, acho eu)
Não conheço nem um nem outro, mas simpatizo imenso com a mãe (também tenho muitos dos livros dela, incluindo um de cozinha) e não gosto nada do filho. É mais um político que pode falar bem, mas concretamente que fez de bem pelo país?...Gastar milhões em submarinos velhos? Faziam-nos cá mesmo muita falta!
ResponderEliminarMas enfim...
Beijinhos e bom fim-de-semana:))
Ora aqui está um bom exemplo do que acabo de dizer. Todos nós somos livres de gostar de umas pessoas e de outras não, claro está, mas dizer que Paulo Portas nunca fez nada é esquecer o excelente trabalho desenvolvido enquanto Ministro, nomeadamente no diz respeito à diplomacia económica e à imagem de Portugal no estrangeiro, reconhecido até pelos seus opositores e também enquanto líder partidário carismático, assertivo e, acima de tudo, muitíssimo inteligente. De facto, este país é demasiado pequenino e mesquinho para pessoas com o seu mérito. Que político então terá feito alguma coisa relevante pelo bem do país? Mas não gostar dele é uma coisa, legítima, decerto. Não lhe reconhecer o valor, já é outra...
EliminarAgora não me venha com a história dos submarinos. Já cá faltava... Só falta, também, o "irrevogável". Para que conste, Paulo Portas apenas foi testemunha nesse processo, nunca arguido, e o mesmo foi arquivado dada inexistência de indícios que provassem a prática de crime. Para grande tristeza de Ana Gomes e mais uns quantos...