O filme é de 1986, mas eu vi-o hoje pela primeira vez, no Instituto Cervantes, no âmbito de uma homenagem a Carlos Saura.
Criado a partir da música de Manuel de Falla, Amor Brujo é o último filme da trilogia que inclui também Carmen e Bodas de Sangre e tem como principais protagonistas dois nomes emblemáticos do flamenco: Antonio Gades e Cristina Hoyos.
É um filme lindíssimo, mágico, que trata o tema do amor e da morte, de que eu tanto gosto, sublimado pela força telúrica e arrebatadora do flamenco.
A cena retratada neste vídeo, carregada do simbolismo encantatório do fogo, associado à vivência de uma paixão visceral e incontrolável, simultaneamente redentor e enfeitiçante, que afasta e aproxima, é apenas um magnífico exemplo do efeito que o filme provocou em mim.
A cena retratada neste vídeo, carregada do simbolismo encantatório do fogo, associado à vivência de uma paixão visceral e incontrolável, simultaneamente redentor e enfeitiçante, que afasta e aproxima, é apenas um magnífico exemplo do efeito que o filme provocou em mim.
Escolha ideal, pois, para o fim de um dia de Primavera assim, quente e repentina, como esta.
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