É nesta altura do ano que mais gosto da praia, quando ainda está vazia das enchentes do Verão e a posso sentir mais minha, em tantas vezes que me encontro a sós com o mar.
Nele, tudo me fascina e emociona: a cor azul em cambiantes indefinidos, a imensidão sem fim das águas parecendo prometer o infinito, o cheiro intenso que se me entranha na pele e a melodia do seu vaivém, ritmado e incessante.
Em certos dias, penso mesmo que gostava de ter talento suficiente para captar a beleza colossal do instante único em que a onda se desfaz, espalhando-se ruidosamente pela areia.
E não entendo como há quem possa pôr-se a ouvir música diante de um espectáculo assim, quando não há nada mais belo que aquele clamor, que embala os sonhos onde cabem todos os amores e alimenta as mais insensatas quimeras, fazendo crer, naqueles momentos de silêncio e harmonia com o universo, que todos os caminhos da vida são possíveis e muito menos sinuosos do que costumamos imaginar.
Nele, tudo me fascina e emociona: a cor azul em cambiantes indefinidos, a imensidão sem fim das águas parecendo prometer o infinito, o cheiro intenso que se me entranha na pele e a melodia do seu vaivém, ritmado e incessante.
Em certos dias, penso mesmo que gostava de ter talento suficiente para captar a beleza colossal do instante único em que a onda se desfaz, espalhando-se ruidosamente pela areia.
E não entendo como há quem possa pôr-se a ouvir música diante de um espectáculo assim, quando não há nada mais belo que aquele clamor, que embala os sonhos onde cabem todos os amores e alimenta as mais insensatas quimeras, fazendo crer, naqueles momentos de silêncio e harmonia com o universo, que todos os caminhos da vida são possíveis e muito menos sinuosos do que costumamos imaginar.
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida
Por uma nova ilusão entontecida.
(Sophia de Mello Breyner)
Tambem adoro o mar....tudo nele me atrai e arrebata.
ResponderEliminarNão conseguiria viver muito tempo longe dele, mas já tive de viver anos a mais de 200 kms da costa em sítios ermos.
Ouvir Bach junto ao mar é divino.....
Também acho que não gostaria de viver longe do mar, mas nunca tive essa experiência.
EliminarOuvir Bach junto ao mar é capa de ser interessante, mas eu adoro ouvir o barulho do mar...
Beijinho
Pronto, este post é para fazer inveja, humm...? Assim não! :))
ResponderEliminar(Beijinho)
Não era essa a intenção, juro, Paulo, mas devo dizer que tem sido uma verdadeira "overdose" de praia.
EliminarOntem, por exemplo, saí da praia às 7 e um quarto. Mais um bocadinho de inveja, agora: sabe aquela magia de fim de tarde na praia semi-deserta, a luz do sol reflectida na água e uma lua branca enorme no céu? Foi isso!... :))
Tem sido assim: a "tirar a barriga de misérias" que se voltar para a escola não sei quando vou poder voltar a ter férias nesta altura e emJunho, como este ano e como eu tanto gosto ;)
Tenho aproveitado ao máximo este sol de Primavera, que parece que na próxima semana já vai ser mais fraquinho.
(Beijinho :)