Sempre foi assim: para mim é muito mais em Setembro do que em Janeiro que começa um novo ano. Esta é, por isso, uma época de projectos, de intenções e de esperanças. E, no entanto, este início foi diferente de todos os outros, porque não começou com uma ida à escola, mesmo fugaz, como nos últimos três anos. Desta vez a minha rentrée começou na política. Uma novidade que, certamente, marcará o meu ano.
Tenho orgulho de pertencer ao CDS, que é o partido com que me identifico e onde me sinto cada vez mais "em casa". E emociono-me com aquele mar de bandeiras azuis e brancas que se agitam no ar, com o hino nacional cantado em coro, com as palavras claras, sabedoras e sensatas de Paulo Portas, mas também com o discurso apaixonado e emotivo de Adolfo Mesquita Nunes, ou a eloquência de Telmo Correia.
Como em tudo na vida, há no CDS coisas boas e más, pessoas extraordinárias, dinâmicas, trabalhadoras e capazes e outras que não interessam nada e são para esquecer. Mas este é, em geral, um partido que sabe o que está certo e o defende com convicção. E que se preocupa com as pessoas, pois como diz o Papa Francisco participar activamente na política é uma obrigação para um cristão. Sobretudo em tempos difíceis, como os que vivemos.
Talvez também por tudo isto me vejo envolvida nas eleições deste mês como nunca até aqui. Com realismo, mas com força, eu acredito que o CDS faz a diferença e faz falta a Portugal. E que, por muito pequenos que sejam, todos os contributos são necessários.
Na rentrée de ontem aconteceu-me o que me acontecia há anos, quando tinha orgulho em fazer parte da minha escola e em ajudar a levar para a frente, todos os dias, um projecto em que acreditava profundamente. E me sentava, no início de cada ano, para ouvir com atenção as palavras de incentivo e de ânimo do director. Tal como então, o que ouvi ontem não foram palavras de circunstância, vazias de sentido, mas palavras de significado profundo, de quem sabe o que quer e para onde vai. E ama o que faz. Porque é assim que são os verdadeiros leaders: capazes de nos encher a alma e de nos puxar pelo empenho e pelo querer, de modo a darmos também o melhor de nós para o bem comum, conseguindo acima de tudo misturar com naturalidade o que tem de ser feito com o prazer da sua realização.
Ninguém diz que vai se fácil, mas tenhamos esperança que este seja um ano bom.
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"Ninguém diz que vai se fácil, mas tenhamos esperança que este seja um ano bom".
ResponderEliminarEspero que realmente assim seja. Portugal precisa. Os portugueses precisam e mais do que tudo, merecem.
Beijinho, Isabel, é sempre um prazer ler o que por aqui se escreve.
Temos que ter esperança, Maria! E acreditar...
EliminarObrigada ;)
Beijinho
Vejamos o que pensa o povo.
ResponderEliminarAtente nas minhas palavras: "Com realismo, mas com força, eu acredito que o CDS faz a diferença e faz falta a Portugal." O "povo" de que fala pensa muita coisa diferente certamente. O que eu quis dizer foi que ninguém espero resultados fantásticos no dia 29, mas se vir o bom exemplo de Ponte de Lima, o "povo" poderia perceber em quem vale a pena acreditar. Do mesmo modo, ainda que o governo não tenha estado sempre bem, tudo teria sido certamente muito pior, se o CDS não estivesse lá.
EliminarEnfim, defendo aquilo em que acredito e contribuo, modestamente, como posso e sei, que é poucochinho. Mas vale na mesma.
Se eu dissesse que o CDS não faz falta ao governo, mentia.
EliminarMas precisa de um 'bom' CDS e não de um 'revogável' líder. Se é que me faço entender.
Acho, por exemplo, que a chamada de Pires de Lima foi muito bem vista.
O "povo de que falo" não pensa assim mas, como já deve ter percebido, tenho opinião própria.
Não percebo a estratégia dos partidos da coligação governamental, ao dispersarem forças, concorrendo separados em vários locais.
Feitios...
Só mais isto: se todos os políticos fossem como Paulo Portas não teríamos chegado onde estamos hoje. Na verdade é alvo de críticas como acontece, em geral, a quem é bom naquilo que faz. Não sei o que é um "bom" CDS, mas para mim o CDS com Paulo Portas é muito bom.
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