Nunca fui uma daquelas pessoas que se gaba de ter um grande número de amigos, nem das que chama amigo a quase toda a gente, incluindo no grupo pessoas que mal se conhecem. Nisto, como noutras coisas, sempre fui mais da qualidade que da quantidade, preferindo a velhinha máxima do "poucos mas bons".
E, no entanto, por mais lugar-comum que seja tudo isto, nada como passar por uma situação complicada, uma qualquer, que o que a motiva tanto faz, para perceber com quem realmente podemos contar.
É então que surgem as maiores surpresas. E as decepções, também. Nem sempre se recebe o apoio de quem mais se esperava, mas confirmam-se ou fortalecem-se muitos laços e acrescentam-se afectos no lugar dos abraços e dos sorrisos em falta. No fundo é quase como arrumar a casa. Quem verdadeiramente conta é quem está presente; e há mil e uma maneiras de isso acontecer.
O resto? Deita-se fora!...
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