Diante do que já se anunciava e hoje não fez mais que confirmar-se, faltam-me as palavras. Esta sede desmedida de poder, o princípio de que vale tudo e que não se olham a meios para atingir fins que assentam em pura ambição pessoal, a ideia de querer levar a sua vontade avante por cima de tudo e de todos é, no mínimo, vergonhoso, imoral e ultrajante.
Como disse Paulo Portas: "O secretário -geral do PS escolheu o caminho do que é matemático possível, formalmente constitucional, mas politicamente ilegítimo." Ou ainda: "Um dia acabará por suceder-lhe manobra igual ou semelhante. E de tão alto cairá como a tão alto se quis guindar, sem que para tal o povo o elevasse."
O discurso de Paulo Portas, tão brilhante como sempre, ou mais ainda desta vez, vale a pena ser ouvido na íntegra. Aqui.
Mas, mais cedo ou mais tarde, não serão apenas os que hoje cantaram vitória a pagar o preço desta fraude. Infelizmente, vamos todos pagar muito caro este triste episódio da nossa história.
Por ora, resta-nos manifestar bem alto a nossa imensa indignação...
Por ora, resta-nos manifestar bem alto a nossa imensa indignação...
O mais grave disto tudo é que seremos nós cidadãos anónimos, trabalhadores, que pagamos e muitos impostos, a pagar a ambição deste senhor, nunca vai ser respeitado pelos eleitores porque ele não foi eleito democráticamente, não terá margem de erro e estou convicta que saíra por uma porta muito pequena. Até lá desejo pelo menos que não estraga o que foi feito em quatro anos, que tantos sacrificios nos custou.
ResponderEliminarPois, Helena, será impossível não estragar o que foi feito. Onde é que ele vai buscar dinheiro para dar tudo a toda a gente é o que ele nunca diz. E, infelizmente, seremos todos a pagar por isso. E isso é lamentável, para não dizer revoltante, sobretudo atendendo ao modo como chega ao poder.
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