Às vezes, quase sempre, o cinema europeu passa-nos um pouco ao lado, entretidos que andamos com as grandes produções norte-americanas, cheias de acção e efeitos especiais, excessivamente violentas ou fantasiosas, e esquecendo que o cinema que verdadeiramente nos toca é também feito de sentimentos e emoções tão simples e avassaladoras como as que experimentamos na vida real.
Para mim, que sou um apaixonada das culturas francesa e espanhola, não me escapam os Césares, nem os Goya, aos quais dou quase mais importância que aos Óscares.
Ontem, realizou-se a 30ª edição dos Goya. E, enquanto esperamos que pelo menos Truman, considerado o melhor filme, chegue às nossas salas e com ele nos seja permitido ver de novo Ricardo Darín (Goya do melhor actor) de que eu tanto gosto, vamos ouvindo Pablo Alborán, que com apenas 26 anos ganhou o Goya da melhor canção original, com Lucas Vidal, pela canção "palmeras en la nieve" no filme com o mesmo nome. Muito merecido. Tem uma voz magnífica e, como se isso não bastasse, é também "um bálsamo para os olhos"...
Não conhecia este tema. Gostei de ouvir e concordo. Prémio merecido. :)
ResponderEliminarPablo Alborán tem sido uma revelação em várias frentes e para quem o acompanha minimamente este Goya não surpreende. Tive já ocasião de o ver ao vivo, ainda em início de carreira e é ainda por cima muito "cercano", mesmo amoroso. prémio merecido, sim, sem dúvida e a canção é linda. :)
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