quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

A insuportável música ambiente


Tornou-se uma espécie de "praga" dos nossos dias. Onde quer que se vá, há a ideia de que uma música de fundo é sempre bom. Nada mais execrável do que as músicas que põem a tocar quando em qualquer telefonema nos deixam "em espera". Como é que não passa pela cabeça de ninguém que pode haver quem prefira esperar em silêncio?
No Natal, a coisa piora bastante. Na Praça de Londres e na Guerra Junqueiro, colocaram por estes dias umas colunas que "lançam" música aos berros o dia todo. É apenas um exemplo, mas haverá muitos mais pela cidade, ou até pelo país fora.
Esquecem, ou ignoram, os promotores destas iniciativas que se é verdade que a música ocupa  um lugar central na nossa existência e acompanha todos os grandes (e pequenos) momentos das nossas vidas, não é menos verdade que só nessa combinação de som e silêncio é que a música existe e faz sentido. E que ouvir música é, também, e acima de tudo,  uma decisão e escolha pessoais.

6 comentários:

  1. Já ouvi dizer que favorece o consumo. Não sei se é teoria válida. A mim não me convence e, a bem dizer, também me aborrece. :)

    Aproxima-se o Natal a passos largos. Deixo os meus votos de Festas Felizes, Isabel.

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    1. Essa teoria também não me convence. É como aqueles estudos do género: "pessoas que se deitam tarde são mais inteligentes..." :D

      Feliz Natal também para si, Luísa. Um beijinho :)

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  2. Pois é mesmo para a teoria do consumo, pois pensam que ficamos mais felizes e que o nosso subconsciente nos leva a "estar felizes verso toca a comprar". Enfim é o consumismo natalício…

    Um Santo Natal com muita saúde e alegria.

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    1. Obrigada Helena, muito Boas Festas também para si.
      Um beijinho :)

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