segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Vida real e fantasia


Mesmo não se tratando de um filme extraordinário, Bohemian Rhapsody é um filme que agrada a todos os que gostam de música, em geral, e dos Queen em particular.
Pode até o que ali se conta não ser absolutamente fidedigno ao que efectivamente se passou. Mas trata-se, antes de mais, de uma justa  e interessante homenagem a um dos nomes maiores do século XX,  a uma personalidade controversa e a um artista genial.
E, por isso, as duas horas e quinze minutos que dura o filme não são nunca um aborrecimento. Destaque especial para o difícil papel de Rami Malek interpretando Freddie Mercury, para as músicas que marcaram as nossas vidas e são um pouco de todos nós, e para a evocação do Live Aid em 1985, que é para mim o momento mais emocionante do filme, o que verdadeiramente me comoveu.
Este é pois um daqueles casos que não sendo um filme brilhante, é impossível não nos deixarmos tocar.

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