É das minhas grandes paixões. Gosto muito de cinema, mas sempre em grande écran, porque o cinema para mim implica também, já o disse muitas vezes, a magia da sala escura, cheia de gente que não conhecemos. Por isso, ver um filme em casa ou no cinema não é de todo a mesma coisa; e é raro que troque a primeira hipótese pela segunda.
No Inverno, o cartaz é em geral mais aliciante e o tempo também convida preferencialmente a actividades de interior. Por tudo isto, tenho visto muitos filmes nas últimas semanas, muito diferentes entre si.
Os dois últimos, por exemplo: Mary Poppins Returns e On the Basis of Sex. Mary Poppins é talvez a minha mais antiga memória cinematográfica e, com a "Música no Coração", um dos filmes que marcou a minha infância. Não me lembro que idade teria quando o vi pela primeira vez, mas foi decerto um dos primeiros. E se é verdade que não recordo pormenores, também não é menos verdade que nunca mais esqueci Julie Andrews e a sua personagem, nem aquela viagem a um mundo exuberante de fantasia e de imaginação. Tinha, portanto, grande curiosidade quanto a este "regresso", espécie de continuação do anterior. E não me desiludiu, apesar de o ter visto desta vez com olhos adultos. Mary Poppins volta a descer dos céus e, muitos anos depois, leva-nos de novo para um mundo imaginário, onde os sonhos se misturam com a realidade, num género de musical "à la Disney", no qual Emiliy Blunt se sai muito bem, sem fazer esquecer a personagem original.
On the Bsis of Sex é um filme em tudo distinto, baseado em factos reais, ainda que muitos deles sejam ficcionados, como sempre acontece nestes casos. Felicity Jones interpreta brilhantemente Ruth Bader Ginsberg, num daqueles filmes biografia clássicos, que mostra a inteligência e a coragem de uma mulher, que na América dos anos 50, 60 e 70 teve que se impor para lutar contra a discriminação entre géneros.
Nenhum deles é um filme excepcional. Mas gostei dos dois. Ambos cumprem aquele que é para mim um dos propósitos do cinema: contar-nos uma história, prender a nossa atenção e entreter-nos sem para isso precisar de grandes "efeitos especiais", de barulho, de violência gratuita, ou de "viajar para outras galáxias" e afins.
On the Bsis of Sex é um filme em tudo distinto, baseado em factos reais, ainda que muitos deles sejam ficcionados, como sempre acontece nestes casos. Felicity Jones interpreta brilhantemente Ruth Bader Ginsberg, num daqueles filmes biografia clássicos, que mostra a inteligência e a coragem de uma mulher, que na América dos anos 50, 60 e 70 teve que se impor para lutar contra a discriminação entre géneros.
Nenhum deles é um filme excepcional. Mas gostei dos dois. Ambos cumprem aquele que é para mim um dos propósitos do cinema: contar-nos uma história, prender a nossa atenção e entreter-nos sem para isso precisar de grandes "efeitos especiais", de barulho, de violência gratuita, ou de "viajar para outras galáxias" e afins.
Normalmente só vejo filmes no cinema. Em casa adormeço, ou então demoro semanas a ver, 10 minutos de cada vez (que é o tempo que costumo demorar a adormecer).
ResponderEliminarEu nem tento ver filmes em casa. O cinema é outra coisa...
EliminarEstou absolutamente de acordo contigo. Um espectáculo é para ser visto no seu próprio espaço. Cinema num cinema, Teatro num teatro, e assim por diante. Ultimamente não tenho ido ao cinema, detesto ir sózinho e neste momento só assim posso fazê-lo, por isso, limito-me a fazer o que não gosto, que é vê-lo em casa. "Mary Poppins" um dos meus filmes de eleição ! Boa semana Isabel
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