Por estes dias vivem-se os excessos da época, com umas temperaturas que nos trazem de volta a vontade do que há de melhor no Verão.
Nunca gostei do Carnaval, que sempre achei um exagero despropositado e sem sentido, pese embora aquilo que significa no seu aspecto mais profundamente religioso (por ser o tempo que antecede a Quaresma, com tudo o que isso implica de abstinências carnais).
E, no entanto, o Carnaval tem também para mim um lado aliciante, pois é o que marca a passagem para o bom tempo e traz a certeza da chegada próxima da Primavera, que já se vai fazendo notar na claridade dos dias a crescer, no brilho do sol a convidar a passeios mais demorados, na vontade de passar a roupas mais leves e claras, nas flores a despontar nos lugares mais inesperados, no canto dos pássaros pelas manhãs silenciosas e tranquilas dos fins de semana, e na magnífica ideia de tudo poder (re)começar outra vez.
Daqui a nada chega enfim Março, que é o meu mês, com todas as cores, aromas e brilhos que me enchem de felicidade. E regressa a altura do ano de que eu mais gosto, com muita alegria e festejos em grande, como não pode deixar de ser.
Daqui a nada chega enfim Março, que é o meu mês, com todas as cores, aromas e brilhos que me enchem de felicidade. E regressa a altura do ano de que eu mais gosto, com muita alegria e festejos em grande, como não pode deixar de ser.
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