Veio com a pandemia e não se percebeu ainda se é apenas passageiro, em consequência das actuais circunstâncias, ou se veio para ficar, impondo novas maneiras de funcionar a adoptar para sempre.
E, apesar das dificuldades iniciais de ligação e de adaptação a novos métodos de trabalho por via remota, devo dizer que sou uma das suas mais fervorosas defensoras.
É verdade que não pode aplicar-se a todos os sectores e actividades, que se perde o lado da socialização, tornando-se assim mais individualizado e até de certo modo solitário, mas permite de igual modo uma melhor gestão do tempo, uma maior calma por se evitar o stress do trânsito, dos transportes e de todas as deslocações associadas ao trabalho presencial, as conversas que não interessam nada e só servem para perder tempo, o desgaste psicológico de todas as rotinas do ir e do voltar e um ambiente mais ou menos desagradável, consoante os casos e as pessoas.
Falo apenas por mim. O trabalho que faço não necessita de modo algum de ser feito presencialmente. Agora a funcionar em versão metade/metade, alternando uma semana presencial e uma semana em teletrabalho, posso afirmar com certeza absoluta que faço exactamente o mesmo em casa, mas que posso gerir melhor os horários e as tarefas, que tenho mais sossego e mais vontade, o que acaba por resultar, seguramente, em maior produtividade. Por isso gostaria muito que, mesmo quando isto tudo acabar, pudesse continuar a ser assim.
Penso que para quem pode exercer o teletrabalho, o ideal é mesmo metade/metade.
ResponderEliminarTalvez seja. Mas eu não me importaría de fazer três semanas de teletrabalho e uma presencial. :D
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