Gosto do cabelo comprido, solto, indomado, entregue aos caprichos do vento. Gosto de homens bonitos, com cabelos escuros ligeiramente encaracolados, que me fazem suspirar, antevendo o instante em que os meus dedos podem enfim afundar-se neles devagar e demorar-se em lentas e longas carícias de uma intimidade por descobrir.
Gosto do arrepio do toque inicial, de festas no cabelo, de o ver preso noutras mãos, enrolado e desenrolado em vagarosos afagos, pequenas meiguices que me fazem sucumbir de imediato, meu ponto fraco e forte, que me deixa subitamente indefesa, numa emoção enternecida e desajeitada, rendida ao prazer do momento e ao que vem depois e ainda só se adivinha, ao calor do corpo inteiro, na entrega arrebatada e langorosa do amor.
E, sem promessas nem anseios, sem temer o desvanecimento dos sonhos, nem o medo de me viciar, manter-me livre assim, como eu gosto, como os cabelos soltos que se deixam ir no vento.
Sou pelo cabelo comprido. Nunca gostei de o ver curto numa mulher, embora haja quem fique lindamente assim. A imagem ancestral das feiticeiras de cabelo solto está demasiado associada à sedução na minha cabeça! Quanto a eles, se tiverem o cabelo médio, a roçar o pescoço, a cair sobre a testa , a emoldurar as feições, é meio caminho andado para me lançar no estado que o post descreve. Beijinho.
ResponderEliminarPara mim, o cabelo comprido, numa mulher, também está associado à sedução. ;)
EliminarSeja bem aparecida por aqui, Sissi!
Beijinho
Isabel