quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O direito à tristeza

 
Chega sem aviso, vinda não sei de onde e, sem pedir licença, instala-se-me no coração e ocupa-me  o dia e a vida. Como se fosse tudo dela.  Não se demora muito.  Às vezes tento entender. E às vezes nem isso...
Divido-me entre a aceitação e o remorso, procuro razões obscuras no mais fundo de mim...Tento ignorar, relativizar as coisas, claro que no fundo eu sei que nem tenho motivos para nada disto, mas há dias em que me apetece virar-me para dentro e ficar  assim, do avesso, quieta, calada e sozinha, numa tristeza sem razão e sem tamanho...

4 comentários:

  1. Sinto exactamente o mesmo e ontem foi um deles. Quis ir ao cinema ver o filme recomendado pela Isabel e não reparei que a 3ª feira só começam as sessões as 4. Vim de volta e sentia -me mesmo deprimida e triste. Queria distração e afinal trabalhei toda a tarde. A inquietude chegou à noite e são 6 da manhã e aqui estou, sem conseguir dormir...
    O que vale é que vou para Ofir tres dias na proxima semana....estar ao pé do mar durante dias, poder passear na praia ao por do sol, vai-me por boa.

    Tristezas não pagam dívidas....e somos privilegiadas, afinal....

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    1. Menos mal que a mim não há nada que me tire o sono... ;)
      E tem razão, Virgínia, somos umas privilegiadas. É por isso que às vezes até me sinto um bocadinho mal de estar assim e, ao mesmo tempo, tão "de barriguinha cheia". O que vale é que me "dá forte, mas passa depressa".

      Beijinho
      Isabel

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  2. Certo, mas tristezas não pagam dívidas (Não me pergunte se são as tristezas, ou outra coisa qualquer, mas que venham e desapareçam. Rápido, já agora.)

    Beijinhos :)

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    1. Concordo consigo, Paulo! O que vale é que estas tristezas desaparecem tão subitamente como aparecem ;)

      Beijinho :))

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