Adoro vinho. É, sem dúvida, a minha bebida. Não sou exactamente uma entendida no assunto, não percebo nada das diferentes castas, apesar de me deliciar a ouvir os que são capazes de tecer grandes considerações sobre cada vinho e escolher o mais apropriado e ideal para momentos ou circunstâncias diversos. Eu vou apenas pelo bem que me sabe. Mas não é isso, afinal, o que mais importa?
Gosto de todos os tipos de vinho e do ritual que lhe está associado, num apelo à mistura dos sentidos, experiência de sinestesia pura. Gosto de lhe apreciar a cor e o aroma, do cerimonial da abertura e do "ploc" da rolha a soltar-se da garrafa, do momento em que o seu paladar se sente ao de leve nos lábios antes de saborear-se inteiro, um prazer vagaroso e sensual, semelhante ao de um primeiro beijo, que se deseja e desconhece.
Gosto de vinho na proporção inversa de quanto detesto cerveja, que apesar de ser a bebida alcoólica mais consumida do mundo, tem um sabor de que não consigo gostar nem um pouco; e há nela, também, qualquer coisa de vulgaridade que a distingue totalmente do requinte e da elegância de um bom vinho; porque "o vinho é composto de humor, líquido e luz" como dizia, ao que parece, Galileu Galilei. E eu concordo com ele.
É uma bebida de existência e consumo milenares, muito comum na Grécia e Roma antigas e ainda hoje ligada ao culto religioso. Associada ao bem-estar, ao bom humor e ao bom gosto é ideal para encontros de amigos, para momentos de festa e para todo o tipo de celebrações; e é, também, a bebida perfeita para acompanhar instantes vividos a dois, suscitar intimidade, olhares calorosos, gestos e palavras incontidos.
É uma bebida de existência e consumo milenares, muito comum na Grécia e Roma antigas e ainda hoje ligada ao culto religioso. Associada ao bem-estar, ao bom humor e ao bom gosto é ideal para encontros de amigos, para momentos de festa e para todo o tipo de celebrações; e é, também, a bebida perfeita para acompanhar instantes vividos a dois, suscitar intimidade, olhares calorosos, gestos e palavras incontidos.
O vinho é, claramente, uma das coisas boas da vida.
De tanto pensar nisso, até já bebia um copo. Ou dois, ou três. De vinho tinto, que é o meu preferido!...
De tanto pensar nisso, até já bebia um copo. Ou dois, ou três. De vinho tinto, que é o meu preferido!...
Bebo vinho muito raramente. Não abro uma garrafa só para mim e sem companhia nunca a beberia. Também não aprecio muitos vinhos, só aqueles que são como o veludo ou os que acompanham bem uns mariscos no pino do verão. Também é raro comer refeições que apelem ao vinho, só as como leves com sumos ou cerveja a acompanhar.
ResponderEliminarAdoro cerveja nos dis quentes, é a melhor bebida para tirar a sede e sou capaz de beber uma inteira sem dificuldade, se tiver algo salgado a acompanhar.
Sou muito pouco exigente em bebidas, mas uma sangriazinha com uns grelahdos, sardinha assada ou chouriços lá fora...sabe sempre bem....
Bjo
Concordo consigo no sentido em que também acho que o vinho é para se beber acompanhado (em boa companhia, já agora)...
EliminarMas isso é válido, também, para as outras bebidas todas e para tantas outras coisas na vida.
Agora, quanto à cerveja, é que já não estamos de acordo. Eu não consigo beber cerveja. Acho que tem um sabor horrível. E para tirar a sede, nada melhor que a água ;)
Beijinhos
Desculpe as gralhas, I sabel. Habituei-me a escrever depressa e depois, esqueço-me de reler, tal a vontade de enviar.
ResponderEliminarBjo
Não passa nada Virgínia! Acontece-me o mesmo com frequência, mas, como diz o nosso querido amigo Paulo, isso são "minudências" ;))
EliminarA sua escrita é fluída e bonita! Escorrega como um bom vinho!
ResponderEliminarNo verão, por vezes, gosto de beber cerveja mas sempre sem álcool.
Noite de paz!
Muito obrigada, Madalena! Comparar a minha escrita a um bom vinho é para mim um elogio enorme. :)
EliminarBeijinho
Isabel
Se fosse ao vinho do Porto comparava a um vintage. Aprendi estas coisas em visitas às caves.:) Claro que estou longe, muito longe de perceber ou analisar composições escritas. Nem tenho formação para tal. Isto era ensinar ao pai-nosso ao vigário.É apenas um gosto pessoal. A Isabel tem uma escrita simples, muito cuidada, claro, e requintada. Além disso, os temas interessam-me!
ResponderEliminarBeijinhos.
Ó Mdalena, que querida! O meu ego, hoje, inchadíssimo...
EliminarSem qualquer falsa modéstia, nem presunção excessiva; a verdade é que desde a escola primária que toda a gente me diz que escrevo bem e eu adoro escrever e sendo verdade que estas coisas são muito uma questão de gosto pessoal, eu habituei-me a acreditar no que ouvi. Porque essa opinião sempre foi mais ou menos generalizada e inclui nomes como Eduardo Prado Coelho, Urbano Tavares Rodrigues, Maria Alzira Seixo e outros.
Mas, ainda assim, é sempre bom saber que há quem goste do que nós fazemos e, por isso, lhe agradeço as suas simpáticas e encorajadoras palavras.
Um grande beijinho :)
Isabel Mouzinho
Confesso que hesitei em comentar este seu post, Isabel. Primeiro porque conheço o produtor do vinho que está na foto (pessoa muito conhecida nos meios políticos e económicos - o "Fado", também daquela adega, é melhor, garanto). Segundo, porque também eu sou produtor de vinho bastante medalhado (felizmente) que só se encontra à venda no Corte Inglês (o resto, 99,99%, é todo exportado). Como calcula, sei muito sobre este "luxo" da Natureza e do Homem, modéstias à parte...
ResponderEliminarBeijinho :)
O Paulo é uma permanente surpresa. Produtor de vinho?
EliminarQuero saber tudo! E quero provar, naturalmente. Qual é o seu vinho?
O vinho que está na imagem, foi o que bebi no jantar dos anos e usei-o aqui, porque era a fotografia que tinha mais "a jeito". Só por isso. Não faço ideia de quem é o produtor. E se diz que o "Fado" é melhor, eu acredito. E vou experimentar.
Já percebi que percebe imenso do assunto, sobre o qual havemos de falar melhor, porque apesar de eu não perceber nada, o tema interessa-me. Muito! É que adoooro vinho!
Beijinho :))