No blogue "Destreza das Dúvidas", encontrei este texto de José Carlos Alexandre, com o qual concordo quase inteiramente:
Para Passos Coelho, foi sempre assim: eu é que sou o primeiro-ministro, eu é que decido. Parece nunca ter percebido que, especialmente em governos de coligação, as coisas têm de ser discutidas, é necessário haver acordos e, pelo menos nos dossiês principais, é imprescindível chegar a consensos. Com arrogância, tratou Portas como se este fosse apenas mais um ministro, o número 3 para sermos mais exactos. Para Passos, Portas, por obrigações de lealdade e hierarquia institucionais, devia acatar silenciosamente todas as decisões emanadas da sua cabecinha e da do “mago das finanças”, admirado em toda a Europa e arredores – por estranho que pareça, até Pacheco Pereira chegou, no início, a manifestar admiração por Vítor Gaspar.
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