quarta-feira, 17 de julho de 2013

Mau gosto, no mínimo


É, vergonhosamente, o assunto do dia. Uma vez mais, passa a ideia que, hoje, em todos os dominios, "vale tudo". Sem educação nem decência, sem dignidade nem respeito, confundindo humor com vulgaridade e mau gosto.

No blogue "Delito de Opinião" encontrei, a propósito do assunto, este texto de Fernando Sousa, cujo título é:
Uma manchete rasca 

Quem apesar das contingências destes tempos difíceis mantém algum amor pela profissão de jornalista não pôde esta manhã deixar de ficar ora branco de espanto ora vermelho de raiva com a manchete do Jornal de Notícias. Por vergonha, uma imensa vergonha, nem a reproduzo. O leitor pode no entanto espreitá-la aqui. O JN tem na sua redacção (ainda) grandes profissionais, amantes do rigor e inimigos figadais da ambiguidade barata. Não foi seguramente nenhum deles o autor deste título tão rasca, que nos envergonha a todos. 

Também o blogue "Espumadamente" se  refere a este engraçadismo ordinareco, como pode ler-se aqui.

Infelizmente, parece que uma certa forma de grosseria se vai tornando cada vez mais trivial. Cabe-nos, no entanto,  não permitir que assim seja.

6 comentários:

  1. É um título absolutamente infame. De vergonha, para aqueles que ainda a têm. E quem quer que seja que tenha escrito aquilo deve estar convencido que tem muita graça...

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    1. É isso mesmo, Nelson!
      O pior é não só quem escreveu aquilo estar convencido que tem graça, mas também haver quem leia e ache graça, confundindo humor com piadolas de taberna...
      E repeti-lo por aí, no FB e afins...

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  2. Depois queixam-se que ninguém de jeito quer ir para ministro...

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    1. Não me parece que seja isso o essencial, Sérgio.
      A questão aqui é só de nível e de decência. Ou da falta dela.
      O que, infelizmente, se passa em todos os meios. E cada vez mais...

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  3. Foi inqualificável! No dia seguinte tentou disfarçar a coisa atribuindo um valor monetário ao vocábulo... enfim.

    Beijinho :)

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    1. No dia seguinte já não acompanhei...
      "Inqualificável" é mesmo o termo certo, Paulo!

      Beijinho :)

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