Uma Páscoa assim, cheia de luz e de sol como esta, enche-me o coração. E, no entanto, todos os anos ela se assemelha e se distingue das Páscoas anteriores. Há os rituais e as contingências, que podem ir variando com o tempo. O essencial mantem-se: emocionam-me as velas, os sinos, os glórias e as aleluias, os cânticos plenos de júbilo e de exultação. Comovem-me e enternecem-me os afectos, os beijos e abraços, os bons sentimentos. A Páscoa toca-me muito mais que o Natal. E não está tão corrompida pelo consumo.
Não é por acaso que ela coincide com a Primavera, a renovação e a plenitude do recomeço, de que os ovos e os coelhos são os símbolos pagãos, em harmoniosa coexistência com o triunfo sobre a morte e o lado mais espiritual das celebrações.
Mas todos os momentos intensos da vida sentem-se sobretudo pelo lado de dentro; e nunca precisam de muitas palavras.
Não é por acaso que ela coincide com a Primavera, a renovação e a plenitude do recomeço, de que os ovos e os coelhos são os símbolos pagãos, em harmoniosa coexistência com o triunfo sobre a morte e o lado mais espiritual das celebrações.
Mas todos os momentos intensos da vida sentem-se sobretudo pelo lado de dentro; e nunca precisam de muitas palavras.
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