Não será um grande filme, mas é daqueles que nos fazem passar uma hora e meia divertida e que são óptimos para "desopilar" (adoro esta palavra!). Ser um filme francês e ter, além disso, o charme de Laurent Lafitte que já vira pelo menos em "Les Petits Mouchoirs" fez-me correr o risco. Sem me arrepender.
A história começa por ser banal: um divórcio, decidido de mútuo acordo e tratado de forma "civilizada", mas que foge depois aos estereótipos do género, na medida em que, contrariamente ao que seria expectável, nem pai nem mãe querem a guarda dos filhos, o que desencadeia uma contenda levada quase aos limites, - a lembrar a "Guerra das Rosas", - sem nunca perder ritmo e a ser capaz de nos prender do princípio ao fim.
Consta ser a primeira longa-metragem de um tal Martin Bourboulon, de quem confesso nunca ter ouvido falar. Para o resultado final muito contribuem os actores, com especial destaque para os pais (Marina Foïs e Laurent Lafitte), e também para os filhos (Alexandre Desrousseaux, Anna Lemarchand, Achille Potier). Apenas o final é demasiado "cor de rosa" e nesse sentido desilude um pouco. Mas saí muito bem-disposta. E afinal também é essa a função do cinema...
Já anotei a sugestão. Todos precisamos de estímulos que nos deixem bem-dispostos :)
ResponderEliminarÉ isso mesmo que o filme é : dentro do género comédia de costumes faz-nos passar um bom momento. E tem uns diálogos fantásticos, cheios de humor e subtileza como é típico dos filmes franceses. Um prazer também para ouvidos habituados à francofonia :)
EliminarUm beijinho, Miss, bom fim de semana.