Um acaso menos feliz fez-me hoje ir ao Estoril ao fim do dia. Pude assim, inesperadamente, deter-me uns minutos silenciosa e quieta no azul acinzentado da quase noite, olhar a imensidão do horizonte, respirar o mar. Foi um momento muito breve, mas bastou para me apaziguar das atribulações que o antecederam e tudo me parecer, então, voltar ao seu lugar.
E pensei que no fundo há sempre um lado bom, e que é sem dúvida também por herança materna que consigo descobri-lo com facilidade em todas as coisas e em todos os instantes. Ou quase todos...
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