Amanhã regresso ao quotidiano de transportes públicos, com todas as esperas, ligações, percursos mais curtos ou mais rápidos, e todas as contingências que lhe estão também associadas. Mas estou de tal modo habituada a esta rotina, que não chega a aborrecer-me, contrariamente ao que muitos poderão pensar. E quase me divirto.
Gosto de observar as pessoas e de lhes adivinhar as vidas, imaginando-lhe histórias a partir do que vestem ou calçam e dos gestos, olhares, palavras, atitudes.
Raramente leio, ouço música, ou me distraio com o telemóvel. Prefiro assistir ao nascer do dia, olhar quem me rodeia, ou distrair-me do mundo sentada em sossego no meu canto, perdida nos meus pensamentos, entre planos, divagações de todo o tipo e espreitadelas desatentas à cidade de que eu tanto gosto e vejo acordar devagar.
Gosto de observar as pessoas e de lhes adivinhar as vidas, imaginando-lhe histórias a partir do que vestem ou calçam e dos gestos, olhares, palavras, atitudes.
Raramente leio, ouço música, ou me distraio com o telemóvel. Prefiro assistir ao nascer do dia, olhar quem me rodeia, ou distrair-me do mundo sentada em sossego no meu canto, perdida nos meus pensamentos, entre planos, divagações de todo o tipo e espreitadelas desatentas à cidade de que eu tanto gosto e vejo acordar devagar.
Uma confissão lindamente escrita... onde perpassa uma paz que nos toca.
ResponderEliminarObrigada, mfc. Na verdade, tudo tem também um lado bom.
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