Por educação, por mania, ou seja lá pelo
que lhe quiserem chamar, não sou pessoa de tratar toda a gente por tu. E,
do mesmo modo, também não gosto muito que pessoas que não me conhecem, ou que
me conhecem mal, me tratem logo assim.
Há hoje uma tendência, que as
redes vieram potenciar, de mal se estabelece um contacto, mesmo virtual,
partir-se do princípio que algum laço de amizade nos une e que algumas
"confianças" são naturais e permitidas. Detesto esses excessos...
A amizade, para mim, é muito
especial e quase sagrada. Mas consolida-se no tempo, devagar e com subtileza, na doce magia de descobertas
intuídas e intimidades partilhadas, no encantamento do que nos contamos ou do
que calamos, na alegria de nos irmos conhecendo, encontrando afinidades,
surpreendendo e maravilhando, ou decepcionando, ao longo do tempo.
Já tenho dito muitas vezes: no meu coração não cabe toda a gente, porque quem lá está ocupa um espaço enorme. E se é verdade que os amigos, como os amores, passam por nós ou vêm para ficar, não é menos verdade que quem entra no meu círculo mais íntimo - ou quem sai dele - decido eu!...
Já tenho dito muitas vezes: no meu coração não cabe toda a gente, porque quem lá está ocupa um espaço enorme. E se é verdade que os amigos, como os amores, passam por nós ou vêm para ficar, não é menos verdade que quem entra no meu círculo mais íntimo - ou quem sai dele - decido eu!...
O ser humano continua a procurar comunicar apesar de todas as transformações tecnológicas existentes. Na realidade, tens razão naquilo que dizes e a virtualidade proporciona isso. Infelizmente, tenho de estar de acordo com o que escreves, porque também preezo muito a Amizade e os Amigos. São umas das coisas melhores que há no Mundo, por isso devemos ser algo selectivos !
ResponderEliminarTambém sou assim. Mas só até ao segundo copo. A partir daí trato toda a gente por tu...
ResponderEliminarOpsss... Logo eu que já devo ter tratado de forma informal...
ResponderEliminarHá pessoas, que comecei a tratar por "você" (colegas de trabalho, por exemplo) que, apesar do tempo de convivência e até da amizade que lhes tenho, continuo com uma dificuldade enorme em tratar por tu. É um hábito que se instala. Do mesmo modo que com outras pessoas, em idênticas circunstâncias, sai-me naturalmente o "tu". E o mesmo se passa nestes contactos virtuais.
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