Ainda faltam dois meses para as festas, mas na Avenida da Igreja reparo que já estão instaladas as decorações de rua. E essa constatação faz despertar em mim todos os sinais de alarme.
Lá vêm outra vez os sorrisos de plástico e as alegrias postiças, que se usam naqueles dias e se deitam fora imediatamente depois. E o trânsito infernal, o consumo desenfreado, a correria associada a uma festa que é agora muito mais de aparências, de excessos vários e de cansativas "obrigações" que de afecto genuíno, de paz e de tranquila simplicidade, como deveria ser.
É por isso que, ano após ano, tenho cada vez mais vontade de me ir embora nesta altura, ainda que seja um desejo difícil de concretizar por várias razões e, também, porque não há sítio nenhum onde não seja Natal. Era bom que o Natal pudesse readquirir a sua essência: a força de acreditar, a esperança de nunca nos sentirmos vencidos, a ternura de bem querer, a cumplicidade dos afectos que nos guiam e nos acompanham na vida. Porque os que são mesmo de verdade estão sempre connosco sem precisar de "dias festivos". E há lá coisa melhor que o aconchego de um longo e sentido abraço...
Lá vêm outra vez os sorrisos de plástico e as alegrias postiças, que se usam naqueles dias e se deitam fora imediatamente depois. E o trânsito infernal, o consumo desenfreado, a correria associada a uma festa que é agora muito mais de aparências, de excessos vários e de cansativas "obrigações" que de afecto genuíno, de paz e de tranquila simplicidade, como deveria ser.
É por isso que, ano após ano, tenho cada vez mais vontade de me ir embora nesta altura, ainda que seja um desejo difícil de concretizar por várias razões e, também, porque não há sítio nenhum onde não seja Natal. Era bom que o Natal pudesse readquirir a sua essência: a força de acreditar, a esperança de nunca nos sentirmos vencidos, a ternura de bem querer, a cumplicidade dos afectos que nos guiam e nos acompanham na vida. Porque os que são mesmo de verdade estão sempre connosco sem precisar de "dias festivos". E há lá coisa melhor que o aconchego de um longo e sentido abraço...
Vivi 20 anos em Alvalade e apesar de tudo o que dizes, sinto saudades desse bairro e de algo que aqui há uns tempos vi fechada, a pastelaria Biarritz ! :(((
ResponderEliminarMas o meu texto não é sobre o bairro de Alvalade contra o qual não tenho rigorosamente nada, antes pelo contrário, mas sobre o Natal e a perda da sua essência, igual em Alvalade como em Lisboa inteira, ou mesmo no mundo.
EliminarRevejo-me inteiramente neste seu post,tb eu já ando "assustada" com estes dois meses que aí vêm, sim que no dia 1 de Novembro começa a época desenfreada do consumismo e tudo o que vem por acréscimo. Tentemos de várias formas amenizar e ultrapassar esta época, que para mim em particular é um pouco difícil.
ResponderEliminarPor aqui, dir-se-ia que a época desenfreada do consumismo já começou. É que no Sábado à tarde o Corte Inglés estava impossível...
EliminarPor mim também saltava estes dias, se pudesse. :)
Socorro, vem aí o Natal!... também eu digo a mesma coisa.
ResponderEliminarJá somos muitos a dizer o mesmo.
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