As pessoas amam como sabem e não como nós desejamos.
A Helena Sacadura Cabral, de quem eu tanto gosto, lançou hoje o seu mais recente livro. Que já li. É claro que não podia deixar de estar presente. Esta é a terceira vez que assisto ao lançamento de um livro da Helena. E é sempre um prazer e um privilégio, pois para lá do enorme aparato mediático decorrente de ser a personalidade pública que é, está a Helena que todos admiramos, naquele seu registo tão característico, que mistura simplicidade e elegância, sabedoria e proximidade, bom humor e afecto, requinte, frontalidade e alegria de viver. E ainda tudo aquilo que eu não sei dizer, mas que todos os que como eu seguem o seu Fio de Prumo conseguirão compreender.
Hoje, com a sua habitual simpatia, o sorriso de sempre e aquela inconfundível gargalhada, falou-nos de amor. E de todos os seus meandros e particularidades. Porque o amor é a mais bonita e também a mais difícil de todas as coisas da vida. E porque, como dizia a Helena, o amor vive-se de forma diferente em diversas etapas e idades, mas os sentimentos são sempre iguais. E é preciso "saber esperar".
O amor é difícil é um pouco de tudo isto, contado através de várias short stories, episódios reais, vividos ou ouvidos por quem os escreve numa linguagem simples, despretensiosa e quase coloquial, que nos faz sorrir e pensar na vida, a cada página. E nos cheiros, encontros, afectos que marcam a vida e que - sabe-se lá porquê - ficam gravados no nosso coração para um dia os podermos lembrar com uma imensa ternura.
Este foi, sem dúvida, um magnífico fim de tarde.
Afinal não voltaste. Pelo menos para mim. Voltaste para quem querias voltar. E eu, idiota, ainda me recusei a acreditar nisso. Esquecendo que a vida não se escreve como queremos. No fundo apenas acontece. Para alguns. Porque, para outros, ela apenas se limita a passar...
(...) A nossa maior obrigação é sermos felizes.
O amor é difícil é um pouco de tudo isto, contado através de várias short stories, episódios reais, vividos ou ouvidos por quem os escreve numa linguagem simples, despretensiosa e quase coloquial, que nos faz sorrir e pensar na vida, a cada página. E nos cheiros, encontros, afectos que marcam a vida e que - sabe-se lá porquê - ficam gravados no nosso coração para um dia os podermos lembrar com uma imensa ternura.
Este foi, sem dúvida, um magnífico fim de tarde.
Afinal não voltaste. Pelo menos para mim. Voltaste para quem querias voltar. E eu, idiota, ainda me recusei a acreditar nisso. Esquecendo que a vida não se escreve como queremos. No fundo apenas acontece. Para alguns. Porque, para outros, ela apenas se limita a passar...
(...) A nossa maior obrigação é sermos felizes.
Também vou comprar, adoro ler a Helena, simplicidade tão sábia. :) Que pena não estar perto de Lx :(
ResponderEliminarÉ isso mesmo Faty! Simplicidade e sabedoria.
EliminarUm beijinho. Grande :)
Confesso que não me sinto nada encantada com este tipo de livro que agora está na moda, embora goste da autora e da sua personalidade. Comprei o do Miguel Esteves Cardoso e estou arrependida. Prefiro ler obras com mais conteúdos. Os sentimentos hoje em dia são expressos em blogues, nos facebooks, nas colunas dos jornais e quando aparecem em livro cheiram a deja-vu.
ResponderEliminarGosto de ler algo de novo.
Bjo
Percebo o que diz, Virgínia. Eu também comprei o livro de Miguel Esteves Cardoso e pu-lo de lado depois da primeira meia dúzia de páginas.
EliminarO livro da Helena não é, nem pretende ser, uma obra literária. No fundo é um pouco aquele registo a que a Helena nos habituou nos seus blogues, reflexivo e coloquial, em simultâneo. A própria Helena, de resto, diz de si mesma não ser uma escritora, mas uma "escrevinhadora". E eu gosto de a ler. Porque com aquela sua serena sabedoria me ensina a procurar ser mais feliz.
Mas a literatura é outra coisa...
Um beijinho
Tenho pouco tempo para ler e há um mundo de livros em minha casa, muitos deles comprados pela minha filha, que ainda não li e são bons. Ler por ler já não me chega e sobretudo ler pedaços de prosa, que encontramos em todos os blogues ( no meu inclusivé) que poderão fazer-nos pensar, mas não adicionam grande coisa à nossa cultura, não me interessa neste momento.
ResponderEliminarO ultimo grande livro que li foi A Arte da Viagem ou o Jesusalem do Mia Couto. Esses , sim fazem-nos partir para bem longe de mim e do resto.
Tenho na lista para comprar aquele das viagens que escreveu num post do blog.Fiquei tão curiosa!...
EliminarEstou numa fase que não me apetece ler livros para pensar muito...Deixar de ler é que é difícil, para mim.Nem que seja apenas uma página por dia.Exercício ou vicio que tenho desde os 9 anos. Grande parte da minha formação devo às leituras. Engraçado que bem novinha li alguma literatura russa,os clássicos, sem perceber grande parte do seu conteúdo ou mensagem..Agora não me apetece literaturas...
Também quero ler o livro das viagens!...
EliminarE deixo-lhe uma outra sugestão: Vogais e Consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico, de Pedro Correia. Estou a lê-lo e estou a gostar imenso. Acho que a Madalena também ia gostar ;)
Beijinho (e boas leituras)
Nunca li nada dela, mas é uma pessoa de quem eu gosto...
ResponderEliminarÉ impossível não gostar da helena, Carlos. Os livros são como ela: simples, despretensiosos e directos. Não são exactamente "obras literárias", mas eu gosto de os ler.
EliminarSou suspeita porque gosto realmente de Helena Sacadura Cabral. Não comprei o livro ainda. Admito que o título não me atrai, o que não será de todo suficiente para não me levar a comprar o livro.
ResponderEliminarComprei o 'Aquilo em que eu acredito' e admito que me decepcionou um pouco. Mas amo a sabedoria de Helena Sacadura Cabral. Amo a gargalhada. Muitas vezes e em brincadeira digo que não me importava nada de ter tido um mãe assim, embora não tenho razões de queixa com a mãe que fiz questão de escolher. Correu bem, felizmente.
Ainda não decidi se vou comprar este novo que saiu da Helena SC tenho alguns em lista de espera há já algum tempo, um deles passava pelo Miguel Esteves Cardoso, que me parece, pelos comentários não ser do agrado de muitos.
Um beijinho e eu tendo a achar que o amor não é nada difícil, mas quem sou eu...
Percebo o que diz quando fala numa "mãe assim". Acho que todos gostávamos de ter a Helena na família... ;)
EliminarSobre isso de o amor ser ou não ser difícil ainda havemos de falar, mas agora não... que não temos tempo :P
Beijinho, Maria!
Boa noite, Isabel!
ResponderEliminarTenho uma boa colecção de livros da escritora mencionada! O livro que estou a ler também é drª HSC...Ah! Estou a gostar tanto daquelas histórias...Claro que também vou comprar este último que saiu...Sei lá, a sua escrita agrada-me e toca-me na sensibilidade. Para além de muitas vezes me fazer rir!
Beijinhos.
Eu também gosto, Madalena, porque é como se a Helena estivesse a conversar connosco. E também me rio a lê-la ;)
EliminarBeijinho