Hoje, na minha habitual passagem pela blogosfera, encontrei isto no Duas ou três coisas:
"(...) Desde há uns tempos para cá, fico com a sensação de que familiares e amigos me escapam com uma alucinante rapidez, à medida que os dias passam. Aumenta assim o rol das conversas que ficaram por acabar. E que já não irei concluir. Tivesse eu jeito para isso e escreveria um livro imaginando as conversas que não cheguei a ter com todos os amigos que entretanto se me foram embora. (...)
Por estas e por outras é que já percebi que se torna cada vez mais urgente ter as conversas com os amigos que por cá estão."
Fiquei a pensar. De facto, habituamo-nos a ter nas nossas vidas as pessoas de quem gostamos e nem nos passa pela cabeça que, um dia, isso possa não ser assim. E, por uma série de razões, acabamos por nunca lhes dizer tudo o que queríamos e não devíamos calar. Achamos que não vale a pena, que ainda não, que agora não, que fica para outra altura. Por pudor. Ou por outro motivo qualquer. Porque, inconscientemente, acreditamos que temos todo o tempo do mundo. E depois, quando alguém de quem gostamos muito "se vai embora", ou "deixa de ser visto", somos sempre mais ou menos apanhados de surpresa e vem o inevitável arrependimento de não termos sabido aproveitar melhor o tempo que a vida nos deu para estarmos juntos.
No fundo, todos acabamos por deixar coisas por dizer. Até as pessoas conhecidas pelos seus "excessos" de frontalidade, como eu, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Mesmo se com a idade tendemos a assumir mais claramente os desejos e as vontades, a perder a vergonha de expor as emoções e a assumir a importância que os afectos têm na nossa vida.
E confesso que quando penso mais nisto, como agora aconteceu, só me apetece apertar nos braços, com muita força, todas as pessoas que são importantes para mim. E dizer-lhes que gosto muito delas. E que às vezes me fazem falta.
Fiquei a pensar. De facto, habituamo-nos a ter nas nossas vidas as pessoas de quem gostamos e nem nos passa pela cabeça que, um dia, isso possa não ser assim. E, por uma série de razões, acabamos por nunca lhes dizer tudo o que queríamos e não devíamos calar. Achamos que não vale a pena, que ainda não, que agora não, que fica para outra altura. Por pudor. Ou por outro motivo qualquer. Porque, inconscientemente, acreditamos que temos todo o tempo do mundo. E depois, quando alguém de quem gostamos muito "se vai embora", ou "deixa de ser visto", somos sempre mais ou menos apanhados de surpresa e vem o inevitável arrependimento de não termos sabido aproveitar melhor o tempo que a vida nos deu para estarmos juntos.
No fundo, todos acabamos por deixar coisas por dizer. Até as pessoas conhecidas pelos seus "excessos" de frontalidade, como eu, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Mesmo se com a idade tendemos a assumir mais claramente os desejos e as vontades, a perder a vergonha de expor as emoções e a assumir a importância que os afectos têm na nossa vida.
E confesso que quando penso mais nisto, como agora aconteceu, só me apetece apertar nos braços, com muita força, todas as pessoas que são importantes para mim. E dizer-lhes que gosto muito delas. E que às vezes me fazem falta.
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